O Comando Militar dos Estados Unidos e o Departamento de Estado ameaçaram rasgar acordos militares com o Brasil caso o ex-Comandante da Marinha, Almirante Almir Garnier Santos, apoiasse uma intervenção militar, é o que diz uma reportagem do Financial Times.
Segundo o jornal, um alto funcionário brasileiro, que esteve intimamente envolvido nas discussões, revelou que o Almirante Almir Garnier Santos era o mais “difícil” dos chefes militares sob o governo de Jair Bolsonaro. “Ele foi realmente tentado por uma ação mais radical”, disse o funcionário, que não quis ser identificado.
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Clique aqui para seguirPara dissuadir Santos de tomar medidas extremas, o Departamento de Estado dos EUA e o comando militar americano intervieram. Eles advertiram que, se o Brasil seguisse o caminho da intervenção militar, os acordos militares entre os dois países seriam anulados. Esses acordos abrangem desde treinamento militar até outras formas de operações conjuntas.
Leia a seguir o trecho da reportagem citado:
Um alto funcionário brasileiro que esteve intimamente envolvido lembra que o Comandante da Marinha de Bolsonaro, Almirante Almir Garnier Santos, era o mais “difícil” dos líderes militares. “Ele foi realmente tentado por uma ação mais radical”, diz o funcionário. “Então, tivemos que fazer muito trabalho de dissuasão, o Departamento de Estado e o comando militar dos EUA disseram que iriam rasgar os acordos [militares] com o Brasil, desde treinamento até outros tipos de operações conjuntas.”
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Por Revista Sociedade Militar, com informações de Financial Times.