Ontem, 21 de setembro, afoi estampado nas manchetes dos principais veículos de comunicação do país estamparam uma notícia explosiva que há muito era aguardada, especialmente pela mídia e pela oposição.
O ex-presidente Bolsonaro e o ex-comandante da Marinha, Almirante Almir Garnier, agora enfrentam acusações relacionadas a um suposto plano de golpe de Estado com o objetivo de manter Bolsonaro no poder após sua derrota nas eleições de 2022.
Uma revelação impactante veio à tona por meio de uma delação premiada.
A denúncia em questão foi apresentada pelo tenente-coronel do Exército Mauro Cid, que ocupava uma posição de confiança dentro do círculo próximo do ex-presidente Bolsonaro.
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Clique aqui para seguirPerante as autoridades judiciais, Cid afirmou que Bolsonaro teve acesso a um documento entregue pelo seu assessor Filipe Martins, que delineava um plano destinado a subverter a democracia no Brasil.
De acordo com o conteúdo do documento, a proposta sugeria que Bolsonaro adotasse medidas extremas, incluindo a declaração de uma intervenção militar no país, o fechamento do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal, bem como a convocação de uma nova eleição com o objetivo de reformar a Constituição.
O plano concebido por Bolsonaro e Garnier acabou não sendo concretizado. Cid disse que o almirante Almir Garnier, então comandante da Marinha, apoiou o plano golpista, mas o Alto Comando das Forças Armadas não aderiu à ideia.
A nota da Marinha
A Marinha do Brasil (MB) esclarece que não teve acesso ao conteúdo de delação premiada do Tenente-Coronel Mauro Cid. Além disso, esta Força Naval não se manifesta sobre processos investigatórios em curso no âmbito do Poder Judiciário.
Consciente de sua missão constitucional e de seu compromisso com a sociedade brasileira, a MB, Instituição nacional, permanente e regular, reafirma que pauta sua conduta pela fiel observância da legislação, valores éticos e transparência.
A MB reitera, ainda, que eventuais atos e opiniões individuais não representam o posicionamento oficial da Força e que permanece à disposição da justiça para contribuir integralmente com as investigações.