Recentemente um General da Reserva do Exército Brasileiro, muito irritado, publicou em suas redes sociais um texto sobre perda de popularidade que as Forças Armadas estão testemunhando nos últimos meses.
Robson Augusto, em seu artigo publicado aqui na Revista Sociedade Militar no dia 2 de setembro, afirmou que Paulo Chagas, o militar em questão, é mais um militar da reserva que não se conforma com a insatisfação da sociedade em relação ao comportamento dos militares e que tem tentado convencer a sociedade de que as Forças Armadas na realidade continuam cumprindo o seu dever.
A repercussão da postagem na Revista Sociedade Militar foi imensa e em seguida o próprio Exército publicou uma nota oficial sobre o episódio
Estamos buscando a marca de 10 mil seguidores no INSTAGRAM da Revista Sociedade Militar, clique abaixo para seguir
Clique aqui para seguirCONTINÊNCIA, UMA SAUDAÇÃO MILENAR
Publicação oficial do Exército Brasileiro na íntegra, a seguir:
“A continência é a saudação prestada pelo militar, seja de modo individual ou por toda a tropa. Ela é impessoal, pois não visa a pessoa, mas sim a autoridade. É dever de todo militar, obrigatoriamente, retribuir a continência que lhe é prestada. (Artigo 14 do Regulamento de Continências, Honras e Sinais de Respeito)
A continência tem origem em comportamentos e costumes militares que remontam ao Império Romano. O gesto tem sido usado nas fileiras militares há muitos anos.
Além de seu uso entre os membros das Forças Armadas e das Polícias Militares, a continência também é um sinal de respeito devido às autoridades civis da República. Assim como outros sinais de honra, a continência tem papel especial nas solenidades, conforme pode-se constatar nos cerimoniais militares, que têm por objetivo desenvolver o sentimento de disciplina, coesão e espírito de corpo, por meio da execução em conjunto de movimentos que exigem energia, precisão e marcialidade. Nas solenidades militares, a continência é prestada à maior autoridade presente, seja civil ou militar, por ocasião de sua chegada ao palanque.
Aos símbolos nacionais, como a Bandeira e o Hino, também é prestada a continência, assim como à tropa, quando está formada, e ao terreno, quando são realizados longos exercícios com grande efetivo militar. Têm ainda direito à continência os militares da reserva, os reformados e os militares de nações amigas, quando uniformizados.
Como tradição milenar, a continência é a saudação respeitosa que o militar presta aos seus irmãos de farda, superiores e subordinados, às autoridades civis e aos símbolos nacionais.
Fonte: Centro de Comunicação Social do Exército”
Deixe sua opinião nos comentários