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Equipamentos militares da Venezuela já estão sendo pintados com Essequibo incorporado ao país

Regime de Maduro adotou a expressão "Essequibo es nuestro" para expressar sua vontade de invadir e incorporar seu país vizinho.

por Rafael Cavacchini
01/12/2023
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Um caça Su-30 da Força Aérea Venezuelana foi flagrado com a inscrição “Venezuela Toda” pintada em sua fuselagem. Isso não seria de todo um problema mas, de acordo com denúncia do canal Hoje No Mundo Militar, a arte presente nas aeronaves retrata o mapa da Venezuela com territórios da Guiana já incorporados ao território venezuelano.

A arte gera especulações sobre quais são as reais intenções de Maduro para o futuro da região.

Inscrição “Venezuela Toda” seria uma alusão à intenção de Maduro de invadir e anexar à força 74% do território guianense, conhecido como Essequibo. Foto: Reprodução / Instagram / X

E esse nem é um fato isolado. Em um vídeo publicado no X, antigo Twitter, o comandante da marinha da Venezuela exibe um navio onde o slogan “Essequibo é nosso / Avançar e vencer” foi pintado.

Slogans como esse, que enaltecem a guerra e apoiam a invasão, estão se espalhando pela mídia venezuelana. Diversos comandantes militares, de todos os ramos, estão produzindo vídeos semelhantes para mostrar força e uma disposição clara para uma possível invasão da Guiana.

Recentemente, o regime de Maduro adotou a expressão “Essequibo es nuestro” para expressar sua vontade de invadir e incorporar seu país vizinho.

“Defender Essequibo”

Em um outro vídeo postado no X, membros da Guarda Nacional de Nicolás Maduro participam de um treinamento, concluindo com o discurso de que estão preparados para “defender o Essequibo”. Por “defender o Essequibo”, entende-se que os militares se referem à clara intenção da Venezuela de invadir a Guiana.

Guarda Nacional venezuelana durante treinamento. Foto: Reprodução / X

Padrino Lopez, ministro da defesa da Venezuela, também fez declarações polêmicas.  Em vídeo circulando no X, Lopez diz que o povo venezuelano está solidário para “defender o Essequibo”, solicitando ao espectador a “se preparar”.

Em um discurso proferido hoje, o mesmo ministro avisou que as forças armadas venezuelanas levantarão sua voz contra o imperialismo do governo da Guiana.

Vladimir Padrino Lopez, Ministro da Defesa da Venezuela. Foto: Reprodução / X

A inteligência brasileira já alertou que o exército venezuelano pode invadir a Guiana nos próximos dias, de acordo com o site Defense Blog, levantando preocupações sobre a estabilidade regional e disputas territoriais na América do Sul.

Na terça-feira, a embaixadora dos EUA na Guiana, Nicole Theriot, disse que Washington não mudou a sua posição sobre a legitimidade da fronteira e apelou a Caracas para respeitar a soberania do seu vizinho, informou a mídia na Guiana. O secretário de Estado adjunto dos EUA, Brian Nicholas, disse em Setembro que “os esforços para infringir a soberania da Guiana são inaceitáveis”.

O referendo do dia 3

O referendo que Nicolás Maduro conduzirá em 3 de dezembro na Venezuela sobre o território Essequibo está gerando polêmica, principalmente, por atribuir a responsabilidade de anexar ou não o território guianense ao povo venezuelano.

Na imagem abaixo, obtida pelo canal Hoje No Mundo Militar, as perguntas que tratam explicitamente do assunto são as de número 3 e 5.

“Referendo consultivo”, convocado pelo governo da Venezuela a ser votado dia 3. Foto: Reprodução / Instagram

Na terceira pergunta, Maduro busca ignorar a jurisdição da Corte Internacional de Justiça, o órgão que está pacificamente mediando a questão da soberania do território Essequibo.

Contudo, é a quinta pergunta que mais chama a atenção. A questão é escrita de modo quase explicito com relação as intenções do governo. “Estaria de acordo com a criação do estado Guiana Essequiba”, começa o cabeçalho, em negrito. Em seguida, a questão também sugere que a população local receberia “identidade venezuelana”, caso o referendo obtenha resultados positivos.

A vitória de Maduro nesse referendo criará, portanto, uma população venezuelana artificial em Essequibo. Assim, o resultado da votação seria usado como justificativa para formalmente anexar a região à Venezuela.

Talvez o mais irônico é que a população que vive em Essequibo não terá voz nesse referendo; Maduro busca alterar a nacionalidade de todo um povo sobretudo por meio da força e da coação, sem realizar nenhum tipo de consulta.


Revista Sociedade Militar

Fontes: Defense Blog / Newsweek / Hoje no Mundo Militar

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