Militares da reserva unem esforços para aliviar dívidas do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do presidente Jair Bolsonaro, por meio de campanha de arrecadação.
A iniciativa, encabeçada pela União Nacional dos Militares da Reserva e Reformados das Forças Armadas e Auxiliares do Brasil, visa angariar recursos para quitar cerca de R$ 600 mil em débitos, incluindo despesas com advogados e medicamentos. A informação é da coluna de Guilherme Amado no Metrópoles.
Cid, que já ocupou o posto de ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, encontra-se em prisão domiciliar desde setembro de 2023, após sua detenção por suspeita de manipulação de dados de vacinação contra a Covid-19.
A campanha, divulgada em grupos de militares no WhatsApp, destaca o apelo à “misericórdia” dos “irmãos de farda” e menciona as chaves Pix de Mauro Cid e Gabriela para facilitar as contribuições.
“O coronel Cid está precisando de nossa ajuda humanitária, já vendeu quase tudo que possuía”, diz o comunicado da União Nacional dos Militares da Reserva e Reformados das Forças Armadas e Auxiliares do Brasil que circula em grupos de militares no WhatsApp.
Segundo o texto assinado pela União Nacional dos Militares da Reserva e Reformados das Forças Armadas e Auxiliares do Brasil, os R$ 600 mil em dívidas englobam gastos legais e com tratamentos médicos, revelando um quadro financeiro desafiador para o ex-ajudante de ordens.
Cid, atualmente afastado de suas funções no Exército e beneficiário de salário mensal de R$ 27 mil, foi libertado após a homologação de sua delação pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).