A Marinha do Brasil anunciou a reativação do Grupamento de Fuzileiros Navais de Santos, uma medida estratégica para aumentar a segurança no maior complexo portuário da América Latina. Localizado em Santos, São Paulo, o porto é vital para a economia brasileira, movimentando mais de 130 milhões de toneladas anualmente e representando 28% da balança comercial do país.
O Comandante de Operações Navais, Almirante de Esquadra Wladmilson Borges de Aguiar, enfatizou a importância desta ação: “Hoje, nós temos diversas ameaças, inclusive narcotráfico, e certamente a presença do Grupamento de Fuzileiros Navais em Santos aumentará a segurança do nosso maior porto e da cidade de Santos como um todo, em parceria com a Receita Federal, a Polícia Federal e os outros órgãos de segurança municipais”.
Originalmente ativo no final da década de 1950 até o final da década de 1970, o Grupamento de Fuzileiros Navais de Santos foi reativado para reforçar a segurança marítima em um momento crucial para o Brasil. O Comandante-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais, Almirante de Esquadra (Fuzileiro Naval) Carlos Chagas Vianna Braga, destacou a valorização do potencial marítimo do país e a capacidade de projeção de poder sobre terra que a Marinha possui.
Sob o comando do Capitão de Fragata (Fuzileiro Naval) Eric Ricardo de Souza, o grupamento inicialmente contará com 56 militares, com previsão de expansão para 158 até o final de 2026. O Capitão de Fragata Souza expressou a honra e a responsabilidade de liderar a tropa, enfatizando a importância estratégica do Porto de Santos para a economia nacional.
Além disso, a Marinha do Brasil está envolvida na Operação “Lais de Guia”, também conhecida como a “GLO do Mar”, desde novembro de 2023. Esta operação, que conta com cerca de 1.900 militares, incluindo 535 na região de Santos, visa fortalecer as ações de prevenção e repressão a delitos como tráfico de drogas e de armas. A operação está prevista para durar até maio de 2024, conforme decreto assinado pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.
Fonte: Agência Marinha de Notícias