Seis militares do Exército da Colômbia morreram nesta quinta-feira, 4 de julho, após caírem em um campo minado no município de Valdivia, distrito de Antioquia. As minas foram preparadas pelo EMC (Estado-Maior Central), composto por dissidentes das FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).
Quatro deles morreram na hora e outros 6 ficaram feridos. Posteriormente, outros 2 militares também faleceram.
O Exército da Colômbia confirmou à agência internacional de notícias AFP que entre os mortos havia 5 soldados e 1 suboficial responsável pelo pelotão atingido.
No Instagram, a Força Terrestre divulgou as fotos das vítimas e lamentou suas mortes.
“Rejeitamos o vil assassinato de seis de nossos soldados que cumpriam a missão de proteger os habitantes de Valdivia, Antioquia, que foram atacados covardemente pela ativação de uma área preparada com artefatos explosivos pelo EMC (…) Seu sacrifício jamais será esquecido. Paz em suas tumbas”.
O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, disse na rede social X (antigo Twitter) que a morte dos 6 militares é lamentável. “Mais jovens mortos na guerra da ganância. Meus pêsames às suas famílias de colombianos e colombianas decentes”.
O EMC é o maior grupo de dissidentes da extinta guerrilha FARC. Eles se afastaram do acordo de paz de 2016 e reúnem cerca de 3,5 mil combatentes.
Andrés Rendón, governador de Antioquia, divulgou um vídeo nas redes sociais pedindo ao governo de Petro que ponha fim ao cessar-fogo pactuado com os rebeldes para fins de negociações de paz.