RSM - Revista Sociedade Militar
  • AO VIVO
  • Página Inicial
  • Últimas Notícias
  • Forças Armadas
  • Defesa e Segurança
  • Setores Estratégicos
  • Concursos e Cursos
  • Gente e Cultura
RSM - Revista Sociedade Militar
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Início Defesa e Segurança Política Internacional

Descubra o que aconteceu com as bandeiras deixadas pelos astronautas da Apollo na Lua e como elas se tornaram símbolos da exploração espacial

Saiba como o legado das bandeiras americanas plantadas na Lua pelos astronautas da Apollo se mantém vivo, apesar das condições extremas e das teorias da conspiração

por Jefferson S
22/07/2024
A A
Astronauta Eugene Cernan da Apollo 17 planta uma bandeira americana na superfície lunar durante a última caminhada lunar em dezembro de 1972

Astronauta Eugene Cernan da Apollo 17 planta uma bandeira americana na superfície lunar durante a última caminhada lunar em dezembro de 1972 - Créditos: NASA

Há 55 anos, em julho de 1969, Neil Armstrong e Buzz Aldrin, da missão Apollo 11, plantaram uma bandeira americana na superfície lunar, um evento que levou apenas 10 minutos durante sua aventura de duas horas e meia caminhando na Lua. No entanto, esse momento simbólico gerou muitos debates sobre a posse da Lua.

Matthew Ward, professor de história na Universidade de Dundee, na Escócia, destaca o poder simbólico da bandeira americana, presente em diversos momentos chave da história dos EUA, desde os pousos na Lua até os ataques de 11 de setembro de 2001. “É difícil pensar em outra bandeira tão carregada de significado quanto a bandeira dos Estados Unidos,” afirma Ward.

Na década de 1990, Anne Platoff, que na época trabalhava com a Hernandez Engineering Inc. em Houston, Texas, compilou um relatório para a NASA intitulado “Onde Nenhuma Bandeira Jamais Esteve: Aspectos Políticos e Técnicos de Colocar uma Bandeira na Lua”. Segundo Platoff, a plantação da bandeira na Apollo 11 foi uma atividade estritamente simbólica, uma vez que os EUA, como signatários do Tratado das Nações Unidas sobre o Espaço Exterior, não podiam reivindicar território lunar.

Além do simbolismo, o design do mastro da bandeira enfrentou desafios técnicos significativos. Os engenheiros da NASA projetaram um mastro com uma barra horizontal para permitir que a bandeira “voasse” sem vento, considerando fatores como peso, resistência ao calor e facilidade de montagem, conforme explica Platoff.

Hoje, o estado dessas bandeiras é incerto. A exposição prolongada à luz solar provavelmente degradou o nylon das bandeiras, um fenômeno chamado de “podridão solar”. Platoff sugere que as bandeiras podem ter se tornado frágeis ou até mesmo se desintegrado devido a impactos de micrometeoritos na superfície lunar.

Ainda que o tempo e as condições adversas da Lua tenham alterado as bandeiras, seu legado como símbolo da exploração espacial permanece intacto. Anne Platoff, agora bibliotecária, historiadora e vexilologista na Universidade da Califórnia, Santa Barbara, ressalta que as imagens das bandeiras continuarão a ser significativas muito além da vida daqueles que participaram dessas missões históricas.

Por outro lado, as teorias conspiratórias que negam os pousos na Lua são refutadas por Platoff, que afirma haver evidências abundantes comprovando a autenticidade das missões Apollo. Ela conclui que a verdadeira questão reside na necessidade de ensinar as pessoas a pensarem criticamente.

Ver Comentários

Artigos recentes

  • Além das motos e carros: Honda surpreende com motores usados por militares, geradores que salvam vidas e tecnologias que operam onde tudo falha 09/05/2025
  • Trump institui ‘Dia da Vitória’ em 8 de maio e garante que triunfo na Segunda Guerra foi graças aos EUA: “Goste ou não, fomos nós!” 08/05/2025
  • Militares veem a História como meio de aplicar estratégias aos desafios atuais — “É necessário entrar nas Academias e fazer uma mudança no ensino militar”, diz jornalista 08/05/2025
  • Exército aumenta número de generais: de 2019 a 2025 a força ganhou mais 13 cadeiras 08/05/2025
  • GUERRA em MINUTOS! Conheça a Guerra Anglo-Zanzibari, a guerra mais curta da história, durou menos de 45 min, mas mudou TUDO! 08/05/2025
  • Concurso EsPCEx 2025 teve as inscrições PRORROGADAS, 440 vagas para pessoas com ensino médio 08/05/2025
  • A motocicleta militar com tração nas duas rodas que incrementa a mobilidade tática para operações especiais nos EUA 08/05/2025
  • Apesar de crise orçamentaria e falta de recursos, Lula quer doar 2 aeronaves da Marinha ao Uruguai: PL que autoriza doação de Helicópteros Bell Jet Ranger III(IH-6B) é enviado ao congresso 08/05/2025
  • Concurso EsPCEx encerra inscrições nesta semana! Fique atento ao prazo e não perca a chance de se tornar um militar de carreira 08/05/2025
  • Senado aprova aumento de cotas para negros em concursos públicos: saiba o que muda a partir de agora 08/05/2025
  • Sobre nós
  • Contato
  • Anuncie
  • Política de Privacidade e Cookies
- Informações sobre artigos, denúncias, e erros: WhatsApp 21 96455 7653 não atendemos ligação.(Só whatsapp / texto) - Contato comercial/publicidade/urgências: 21 98106 2723 e [email protected]
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Conteúdo Membros
  • Últimas Notícias
  • Forças Armadas
  • Concursos e Cursos
  • Defesa e Segurança
  • Setores Estratégicos
  • Gente e Cultura
  • Autores
    • Editor / Robson
    • JB REIS
    • Jefferson
    • Raquel D´Ornellas
    • Rafael Cavacchini
    • Anna Munhoz
    • Campos
    • Sérvulo Pimentel
    • Noel Budeguer
    • Rodrigues
    • Colaboradores
  • Sobre nós
  • Anuncie
  • Contato
  • Entrar

Revista Sociedade Militar, todos os direitos reservados.