O Paquistão está prestes a adquirir o J-35, um caça stealth de quinta geração desenvolvido pela China, reforçando sua posição na corrida por superioridade aérea contra a Índia. De acordo com fontes internacionais, a Força Aérea do Paquistão (PAF) já teria autorizado a compra de 40 unidades do novo jato, com previsão de entrega nos próximos dois anos.
A movimentação paquistanesa não é isolada, mas sim parte de uma tradição de decisões rápidas para modernizar suas forças armadas. Desde a década de 1950, Islamabad tem buscado manter ou superar o poderio aéreo indiano, com exemplos marcantes como a aquisição do F-86 Sabre e do F-104 Starfighter dos Estados Unidos.
O J-35 é considerado um modelo avançado e mais refinado que seu antecessor, o FC-31. Ele conta com motores WS-19 mais potentes, sistemas de radar aprimorados e sensores de fusão mais avançados. Além disso, possui aerodinâmica melhorada, características de furtividade mais eficazes e capacidade de transportar uma ampla gama de armamentos.
A aquisição do J-35 dará ao Paquistão uma força combinada com os F-16 e os J-10C, tornando sua frota aérea uma das mais modernas da região. Especialistas apontam que o novo caça também reforçará a capacidade de ataques terrestres, ampliando o alcance estratégico do Paquistão.
Enquanto isso, a Índia enfrenta atrasos no desenvolvimento de seu caça de quinta geração, o AMCA (Advanced Medium Combat Aircraft). O modelo indiano ainda está em fase de projeto e só deve entrar em serviço após 2034, criando uma lacuna de mais de uma década em relação ao J-35 paquistanês.
As opções para a Índia também são limitadas. Atualmente, apenas Estados Unidos, Rússia e China possuem caças stealth operacionais. As tensões diplomáticas e questões tecnológicas dificultam uma eventual compra do F-35 americano ou do Su-57 russo, deixando a Índia com poucas alternativas viáveis no curto prazo.
Com a chegada do J-35 ao Paquistão, especialistas alertam que a balança de poder na região pode mudar drasticamente até 2030. Projeções indicam que Islamabad poderá operar duas esquadrilhas do novo caça até lá, enquanto Nova Délhi ainda dependerá de modelos como Rafale e Su-30, ambos sem tecnologia furtiva.
O cenário coloca a Índia sob pressão para acelerar o desenvolvimento do AMCA ou buscar parcerias internacionais para aquisição de tecnologias avançadas. Enquanto isso, o Paquistão reforça sua posição como um dos principais aliados militares da China e avança na modernização de sua defesa aérea, consolidando vantagens estratégicas na região.
Com informações de: eurasiantimes