Israel enfraquece Hezbollah no norte e aproveita crise na Síria
Israel fortaleceu sua posição na região do Oriente Médio após uma série de operações militares realizadas nos últimos 15 meses. Desde os ataques do Hamas em outubro de 2023, o país respondeu com ofensivas aéreas e terrestres que reduziram significativamente as capacidades operacionais do grupo palestino. Com infraestrutura destruída e liderança desarticulada, o Hamas enfrenta dificuldades para realizar novos ataques em larga escala.
No Líbano, as ações contra o Hezbollah seguiram o mesmo padrão, com ataques cirúrgicos a depósitos de armas e líderes do grupo. A estratégia diminuiu a capacidade ofensiva dos militantes e forçou recuos nas fronteiras. Enquanto isso, na Síria, Israel se aproveitou do colapso do regime de Bashar al-Assad para estabelecer controle em áreas estratégicas, como as Colinas de Golã, criando zonas de segurança e eliminando ameaças extremistas.
Novas ameaças surgem no Iêmen e complicam defesa israelense
Apesar dos avanços, um novo foco de preocupação emergiu no Iêmen, onde os Houthi, apoiados pelo Irã, lançaram mísseis balísticos e drones contra alvos israelenses e embarcações no Mar Vermelho. Esses ataques de longa distância representam um desafio maior para as defesas israelenses, devido à velocidade e precisão dos projéteis utilizados.
Israel mantém estratégia preventiva contra o Irã e aliados
Israel também manteve ações preventivas contra o Irã, atacando bases e instalações de pesquisa nuclear, mas evitando confrontos diretos que poderiam desencadear uma guerra em grande escala. Esse equilíbrio entre força e contenção reflete a postura histórica do país em garantir sua segurança.
Com as fronteiras mais protegidas e os principais inimigos regionais enfraquecidos, Israel segue vigilante contra novas ameaças. Os Houthi, porém, continuam sendo uma preocupação crescente, exigindo respostas rápidas para impedir a expansão da influência iraniana na região.
Com informações de: Hoje no mundo militar