O famoso Navio de Investigação Meteor, pertencente à Marinha da Alemanha, precisou atracar no Porto de Recife (PE) por 2 dias.
A embarcação quebrou em alto-mar e precisou fazer uma visita não programada à capital pernambucana para passar por reparos nos dias 9 e 10 de janeiro.
A autorização foi concedida pela Marinha do Brasil por meio de despacho do Vice-chefe do Estado-Maior da Armada, Vice-Almirante Iunis Távora Said, publicado no Diário Oficial da União em 10 de janeiro.
O Meteor é um visitante assíduo no Brasil. Em 20 de novembro de 2024, o navio chegou em Fortaleza e sediou um evento com cientistas e convidados sobre mudanças climáticas.
Logo em seguida, a embarcação foi para Belém (PA), onde deu continuidade à investigação sobre os impactos da seca amazônica nos processos biológicos e químicos do Atlântico.
Como é o Navio de investigação Meteor?
De acordo com publicação da Universidade de Hamburgo, instituição que organiza o funcionamento do navio, o Meteor é um verdadeiro laboratório flutuante com 400 metros quadrados, que permite a exploração de todas as regiões oceânicas da terra.
A embarcação foi construída em 1986, tem 97,5 metros de comprimento, 16,5 metros de largura e velocidade de 11 nós (20,4 km/h).
Entre os equipamentos que o Meteor dispõe estão balão meteorológico, broca perfuradora, sonda acústica batimétrica multi-feixo, testemunhadores de pistão, submersível autônomo, lander com laboratório autônomo e submersível de controle remoto.