A Comissão de Prerrogativas da OAB-RJ acompanha desde a madrugada dessa terça-feira a prisão do advogado Adriano Rocha. O jurista tentava protocolar um documento no primeiro Distrito Naval, no Rio de Janeiro, quando foi impedido por oficiais da corporação.
O caso assumiu proporções gigantescas e envolveu dezenas de advogados no Rio de Janeiro para a libertação de Adriano Rocha, que fez sua filmagem em um local amplamente conhecido e aberto ao público, que pode ser filmado por qualquer pessoa que passe pela Praça Mauá, nas proximidades do Museu do Amanhã.
A primeira vista, segundo advogados ouvidos pela RSM, o local onde o advogado fez a filmagem de seu próprio rosto nada tem risco a “segurança externa nacional”, já que é amplamente visto por milhares de pessoas todos os dias.

Na área externa o advogado gravava seu próprio rosto ao acionar a comissão de prerrogativas da OAB-RJ, presidida pelo advogado James Walker, quando foi detido por dois oficiais superiores. A partir desse momento o advogado – segundo narra o presidente da Comissão de Prerrogativas – permaneceu preso sem ter sequer o direito de ir ao banheiro.
O Almirante de Esquadra marcos Sampaio Olsen, que comanda a Marinha do Brasil, ainda não se manifestou sobre o caso.
Ministério público votou pela liberdade do advogado
Abaixo o vídeo publicado por James Walker no momento da libertação. O presidente da Comissão de Prerrogativas explicou que até o próprio Ministério Público votou pela libertação do advogado Adriano Rocha.
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