Em meio à crescente preocupação com a ameaça dos avançados caças stealth chineses, a Lockheed Martin fechou um contrato de US$ 270 milhões com a Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) para equipar o F-22 Raptor com um sistema de sensores infravermelhos de última geração. O conjunto de sensores TacIRST, conhecido como Infrared Defensive System (IRDS), promete aumentar a letalidade e a capacidade de sobrevivência do caça norte-americano, considerado um dos mais furtivos do mundo.
Tecnologia contra aviões ‘invisíveis’
O IRDS é uma tecnologia já comum em caças de 4ª geração, como o Sukhoi Su-35, o Gripen NG e o Eurofighter Typhoon, mas ainda era ausente no F-22. O novo sistema permite detectar e rastrear alvos através do calor, sem emitir sinais de radar que possam denunciar a posição da aeronave. A Lockheed Martin também integrará o IRDS em outras plataformas, indicando uma estratégia mais ampla de modernização dos equipamentos de defesa dos EUA.

Modernização estratégica
Segundo Hank Tucker, vice-presidente de Sistemas de Missão da Lockheed Martin, “a necessidade de sistemas infravermelhos avançados e versáteis é crucial para tornar as missões dos pilotos mais seguras e letais contra adversários atuais e futuros”. Justin Taylor, responsável pelo programa F-22, destacou que a modernização do Raptor reforça a superioridade aérea norte-americana diante de ameaças emergentes.
Contexto global
O investimento ocorre em um momento de tensão crescente no cenário internacional, com a China avançando no desenvolvimento de aeronaves invisíveis, como o Chengdu J-20. Essa modernização visa não apenas reforçar a defesa dos EUA, mas também enviar uma mensagem clara de dissuasão.

A notícia foi divulgada pelos sites Aeroin, Poder Aéreo e Airway, com base em informações da assessoria de imprensa da Lockheed Martin.