Os militares da ativa, inativos e pensionistas seguem sem notícias oficiais do reajuste. É sabido que existe um acordo firmado entre o presidente Lula, o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, e os Comandantes das 3 Forças para reajuste de 9%, sendo 4,5% em abril de 2026 e outros 4,5% em 2026.
No anexo V do PLDO (Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias) relativo à despesa de pessoal e encargos sociais para 2025, o Executivo separou R$ 3,9 bilhões para atender Projetos de Lei relativos à concessão de vantagens, alteração de estrutura de carreira e/ou aumento de remuneração de cargos, funções e gratificação no âmbito das Forças Armadas.
O governo, no entanto, não confirma a informação. O portal Sociedade Militar questionou o Ministério da Fazenda sobre o reajuste, mas o Ministério disse que só a Defesa poderia falar sobre o assunto.
Procurado desde o dia 8 de janeiro pelo portal, o Ministério da Defesa disse em ligação telefônica que os questionamentos feitos estavam em análise, mas não havia nenhuma previsão de retorno.
Enquanto isso, os servidores públicos federais civis, que ganharam de presente de ano-novo uma coletiva de imprensa anunciando reajuste para 100% das carreiras do funcionalismo, já queriam abrir mesa de negociação para o ano de 2025.
Entretanto, segundo publicação do Jornal Extra feita no dia 28 de janeiro, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos alertou às categorias que não vai realizar nenhuma discussão sobre reajuste neste ano de 2025, uma vez que elas já receberam incrementos salariais até 2026.
Ainda segundo a pasta, os acréscimos superam a projeção de inflação feita pelo governo e os percentuais variam conforme a carreira e o cargo.
O reajuste será pago retroativamente quando o Congresso Nacional voltar do recesso parlamentar, na primeira semana de fevereiro, e aprovar o Orçamento 2025 enviado pela Fazenda no final do ano passado.