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PT quer proibir termos como ‘quarto de empregada’ em imóveis; termo seria ‘resquício de relações de trabalho discriminatórias’

Projeto afetaria desde anúncios online até contratos de compra e venda.

por Sérvulo Pimentel
20/02/2025
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O Partido dos Trabalhadores (PT) quer adotar uma nova regra sobre o mercado imobiliário e a construção civil. Um Projeto de Lei Complementar apresentado pela deputada Denise Pessôa (PT-RS) busca vetar o uso das expressões “quarto de empregada” e “dependência de empregada” em contratos, projetos arquitetônicos e até em anúncios de venda e locação de imóveis.

A proposta altera a Lei Complementar nº 150/2015 e sugere que Estados e Municípios criem normas para coibir o uso dessas denominações. Segundo a justificativa do texto, os termos seriam “resquício de um passado de relações de trabalho desiguais e discriminatórias” e sua proibição ajudaria a “desconstruir estigmas escravocratas”.

Se aprovado o projeto, a mudança atingiria desde plantas de imóveis residenciais até anúncios em plataformas como OLX, Zap Imóveis e o Market Place do Facebook. Contratos de compra e venda, manuais de construtoras e até placas em condomínios também teriam que se adaptar.

Quarto de empregada’ pode ser banido de anúncios e contratos imobiliários. Projeto do PT quer forçar mercado a adotar termos ‘menos discriminatórios. (Foto: Pedro França/Agência Senado/Divulgação)

A lei, que precisaria ser adotada por estados e municípios, forçaria o mercado imobiliário a adotar expressões alternativas como, por exemplo, “quarto extra”, “quarto de serviço” ou “dependência multiuso” em toda sua documentação.

A deputada argumenta que a medida é um passo para “desconstruir estigmas escravocratas” e promover uma cultura mais inclusiva. No texto, ela cita a ativista Preta Rara, autora do livro “Eu, empregada doméstica, a senzala é o quartinho de empregada”, que defende a humanização das trabalhadoras domésticas.

“Estamos na luta para garantir nossos direitos trabalhistas até sermos respeitadas dentro do nosso local de trabalho”, diz trecho do livro citado no projeto.

O projeto não impõe diretamente a proibição, mas determina que estados e municípios “deverão estimular a criação de previsões legais” que vedem o uso desses termos nos espaços públicos e privados; ou seja, apenas “estimula” a criação de normas locais.

A própria autora reconhece no texto que “o Projeto de Lei Complementar não irá resolver os problemas das trabalhadoras domésticas, nem mesmo assegurar o seu reconhecimento e necessária valorização profissional e humana”.

A proposta ainda precisa passar pela análise das comissões da Câmara dos Deputados e ser votada em plenário antes de seguir para o Senado.

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