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Repressão na Venezuela, Comandante do Exército Brasileiro na mira: Brasil exportou equipamento de defesa, não letal, que auxiliou Maduro a permanecer no poder

General teria permitido a exportação de equipamento para repressão na Venezuela: investigação de parlamentar pressiona Ministro da Defesa

por Sociedade Militar
04/02/2025
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General Tomás, comandante do Exército, teria autorizado exportação de equipamentos de repressão que auxiliaram Nicolás Maduro

General Tomás, comandante do Exército, teria autorizado exportação de equipamentos de repressão que auxiliaram Nicolás Maduro

A exportação de 20 mil frascos de spray de pimenta para a Venezuela colocou o governo brasileiro no centro de uma polêmica. O envio, autorizado pelo Exército Brasileiro e pelo Ministério da Defesa, aconteceu nos meses que antecederam as eleições presidenciais no país vizinho, amplamente contestadas por denúncias de fraude. O deputado federal Cabo Gilberto Silva (PL-PB), que tem conhecimento aprofundado do assunto por ter sido militar, solicitou explicações ao ministro da Defesa, José Múcio, sobre os critérios da autorização e as possíveis implicações para a política externa brasileira.

A exportação ocorreu em meio a crise política na Venezuela

O envio do material repressivo para a Venezuela ocorreu entre junho e julho de 2024, meses decisivos para o futuro político do país. O governo de Nicolás Maduro enfrentava forte oposição interna e acusações internacionais de violações aos direitos humanos. Segundo reportagens da BBC News Brasil e do portal Hora Brasília, o lote de sprays de pimenta foi utilizado pelas forças de segurança venezuelanas para dispersar protestos contra a reeleição de Maduro, cooperando assim para que o político permanecesse no poder.

O parlamentar responsável pelo requerimento de informações destaca a necessidade de esclarecimentos sobre a posição do Brasil nesse episódio. Entre as perguntas enviadas ao ministro da Defesa estão:

  • Quais critérios foram adotados para a liberação da exportação?
  • O governo brasileiro foi informado previamente sobre o destino e o uso do material?
  • Houve consultas ao Itamaraty ou a outros órgãos governamentais antes da autorização?
  • Como o Brasil acompanha o uso desses equipamentos por governos estrangeiros?

A questão central gira em torno da suposta conivência do governo brasileiro com práticas repressivas, especialmente diante das acusações contra o regime de Maduro.

O papel do Comandante do Exército Brasileiro na autorização de exportação de material de segurança para a Venezuela foi questionado

O documento encaminhado à Câmara aponta que a exportação foi autorizada diretamente pelo comandante do Exército Brasileiro, General Tomás Ribeiro Paiva. Ainda não está claro se houve consulta a instâncias superiores do governo ou ao Ministério das Relações Exteriores antes da aprovação do envio.

deputado questiona venda de Armamento não letal e repressão na Venezuela
Deputado questiona venda de Armamento não letal e repressão na Venezuela

Além disso, o deputado questiona se a exportação faz parte de um acordo maior e/ou desconhecido de cooperação militar entre Brasil e Venezuela. Caso existam pactos desse tipo, há preocupação quanto à possibilidade de novos envios de materiais de controle de distúrbios para o país vizinho.

A repercussão do caso dentro das Forças Armadas ainda não foi esclarecida, mas há quem aponte que a decisão pode gerar desconforto interno, especialmente entre setores que defendem o distanciamento do Brasil de regimes considerados autoritários. O parlamentar questiona ainda se já houve responsabilização de alguém pela liberação.

“O Ministério da Defesa tomou ou pretende tomar alguma medida para apurar eventuais responsabilidades ou irregularidades relacionadas a essa exportação?”

Brasil e Venezuela: altos e baixos

A relação entre os dois países sempre foi marcada por altos e baixos, mas a exportação de equipamentos potencialmente usados para reprimir manifestações reacende o debate sobre a postura do Brasil diante do governo de Maduro.

Nos últimos anos, a política externa brasileira oscilou entre o alinhamento e a crítica ao regime venezuelano, dependendo do governo no poder. No entanto, o envio de material de controle de distúrbios em meio a denúncias de repressão levanta suspeitas sobre qual é, de fato, a posição do Brasil nesse cenário.

O Ministério da Defesa ainda não se pronunciou oficialmente sobre o requerimento, mas a pressão política sobre José Múcio, que inclusive chegou a mencionar que deseja entregar o cargo, aumenta. A depender das respostas apresentadas, a questão pode escalar para um debate mais amplo no Congresso Nacional, incluindo eventuais responsabilizações dentro do governo.

Robson Augusto – Revista Sociedade Militar

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