Trabalhar na área de segurança privada pode ser muito mais amplo do que você pensa. Engana-se quem acha que as funções são somente presenciais e que o trabalho não pode ser feito remotamente. Com o crescimento da tecnologia, as áreas se ampliaram e trouxeram mais versatilidade e oportunidades de emprego para setores voltados à vigilância pessoal e patrimonial, por exemplo.
Outra informação importante é que, das cinco áreas que podem ser realizadas à distância, nem todas exigem o curso de vigilante. Atualmente, o curso tem carga horária de 500 horas, e a distribuição da jornada depende da escola escolhida pelo profissional. As aulas são teóricas e práticas, e, ao finalizar o curso, o aluno precisa realizar a prova e obter o percentual mínimo para conseguir o certificado.
Após ser aprovado, a escola informa a Polícia Federal, que libera o código da CNV – Carteira Nacional de Vigilantes. É importante destacar que o documento não é imediato e deve ser liberado entre 7 e 14 dias. Após o envio da CNV, o profissional está apto para trabalhar na área. É importante buscar uma empresa séria que cumpra com os direitos e obrigações perante o funcionário.
Áreas Home Office
Trabalhar home office pode ser o sonho de muita gente. Não precisar usar transporte público ou se deslocar por longas distâncias até o trabalho é o desejo de muitas pessoas. Além disso, o trabalho home office oferece conforto, já que o colaborador está em seu próprio ambiente. Mas afinal, quais são as áreas da segurança privada abertas ao trabalho remoto?
Gestão de Riscos Cibernéticos
A cibersegurança é uma área em crescimento e tende a avançar ainda mais na segurança privada, pois protege não apenas fisicamente, mas também os dados dos clientes. Essa segurança aplicada ao mundo digital atua diretamente no combate a hackers e garante que informações pessoais, assim como imagens, estejam seguras.
Essa área também pode atuar como suporte digital ligado à vigilância privada. Com o uso de câmeras e equipamentos que visam garantir o monitoramento de empresas, bens, documentos e pessoas, é fundamental que o profissional de cibersegurança esteja atento para evitar, por exemplo, o vazamento de dados ou a manipulação de sistemas de vigilância, como alarmes inteligentes, que possam colocar a vida dos clientes em risco.
Para atuar na área, não é necessário ter a CNV. No entanto, é importante que os interessados tenham graduação em áreas como TI (Tecnologia da Informação), Ciência da Computação ou cursos similares. Além disso, o desenvolvimento de conhecimentos específicos por meio de cursos de extensão é fundamental para se destacar no mercado de trabalho.
Analista de Riscos da segurança privada
O setor de análise de riscos é fundamental na área da vigilância e pode trabalhar diretamente em setores das empresas ou na observação de dados. A análise de riscos verifica se há falhas nos sistemas internos, o que impacta diretamente no desempenho da empresa e dos vigilantes como um todo, proporcionando maior qualidade na entrega dos serviços.
O analista de riscos avalia um problema real no presente, a fim de solucioná-lo, além de atuar na mitigação de riscos, analisando a probabilidade de ocorrência de eventos e o que fazer diante de situações como negligência, invasões, roubos, entre outros. Não é preciso ter o curso de CNV, mas é importante que o profissional tenha cursos voltados à análise de riscos e certificação na área de engenharia de segurança, por exemplo.
Treinamento e Capacitação home office
O vigilante que deseja trabalhar home office pode investir em ser um formador de outros profissionais por meio de treinamento e capacitação. Para isso, além da CNV, é necessário realizar outros cursos, principalmente na área em que deseja atuar como instrutor. Capacitação em vigilância patrimonial e segurança de acesso são duas áreas com grande demanda.
Se você deseja trabalhar online, também é bom investir em cursos de dialética ou outros voltados para a área educacional, para aprimorar sua capacidade de transmitir o conteúdo e garantir que seus alunos tenham um desempenho cada vez melhor.
Monitoramento
O sistema de monitoramento é uma das áreas que mais contratam, desde que os profissionais estejam qualificados para a função. É possível realizar o trabalho de home office, desde que sejam instalados equipamentos como câmeras, sensores de movimento e alarmes, e que estes estejam vinculados ao monitoramento, junto à residência do responsável.
Esse sistema permite que haja um monitoramento em tempo real por meio de sistemas especializados. Para isso, além do curso de vigilante, o profissional precisa se especializar e obter certificações em segurança eletrônica. Além disso, em alguns casos, o acompanhamento também pode ser feito pelo celular.