A despeito de reclamações de vários governos, as Estados Unidos intensificam as operações de detenção de imigrantes ilegais, enviando militares para a Estação Naval da Baía de Guantánamo, em Cuba, o que é um claro sinal de que a promessa d eenviar imigrantes ilegais par ao local poderá ser de fato cumprida.
A medida que reforça a base atende à orientação do presidente dos EUA ao Departamento de Segurança Interna (DHS) e ao Departamento de Defesa, que coordenam a ação.
No último fim de semana, mais um quantitativo de militares dos EUA chegaram à base, reforçando o contingente já presente. Atualmente, mais de 150 militares participam da operação. Entre os destacados estão fuzileiros navais do 1º Batalhão, 6º Regimento de Fuzileiros Navais, 2ª Divisão de Fuzileiros Navais, além de elementos do Comando Sul e do Exército Sul dos EUA.
A Estação Naval da Baía de Guantánamo (NSGB) está localizada aproximadamente 430 milhas (700 quilômetros) a sudeste de Miami, na costa sudeste de Cuba. A base foi estabelecida em 1903 e é a mais antiga instalação militar ultramarina dos Estados Unidos.
Militares dos EUA transportados em um KC-130
A movimentação também inclui suporte aéreo. No dia 2 de fevereiro de 2025, um KC-130J Super Hercules, da Estação Aérea do Corpo de Fuzileiros Navais Cherry Point, na Carolina do Norte, decolou para apoiar a missão. A aeronave pertence ao Esquadrão de Transporte Aéreo de Reabastecimento Marítimo (VMGR) 252, reforçando a logística da operação.
A Estação Naval de Guantánamo tem sido historicamente utilizada pelos EUA para deter prisioneiros de alto risco e, mais recentemente, foi mobilizada para conter o aumento da imigração ilegal. O envio de militares para a base sinaliza uma resposta mais rígida do governo norte-americano à crise migratória.
As autoridades dos EUA ainda não detalharam por quanto tempo a operação será mantida, nem o número total de imigrantes que poderão ser transferidos para Guantánamo.
Dados de 2ª Ala de Aeronaves da Marinha