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A incrível caçada ao Ro-105: como um submarino japonês enganou a frota americana durante a Segunda Guerra Mundial

O Ro-105 não era um submarino qualquer. Sob pressão constante dos sonares americanos, sua tripulação utilizou truques brilhantes para despistar seus perseguidores.

por Rafael Cavacchini
04/03/2025
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Ro-105: o submarino japonês que desafiou os EUA e quase escapou.

Ro-105: o submarino japonês que desafiou os EUA e quase escapou. Foto: Revista Sociedade Militar

A implacável caçada ao Ro-105: a última cartada de um submarino japonês na Segunda Guerra Mundial

A Segunda Guerra Mundial foi palco de algumas das táticas mais ousadas e improváveis da história militar. No entanto, poucas são tão cinematográficas quanto a resistência do submarino japonês Ro-105 contra uma frota de escoltas de destróieres americanos. O embate, que durou mais de 24 horas, foi um verdadeiro jogo de xadrez subaquático, sobretudo repleto de manobras engenhosas e momentos de tensão extrema.

O jogo mortal do submarino Ro-105

O Ro-105 não era um submarino qualquer. Sob pressão constante dos sonares americanos, sua tripulação utilizou truques brilhantes para despistar seus perseguidores. Entre as táticas empregadas estavam:

  1. Contra-ataque ao sonar inimigo, enviando falsos ecos para confundir os americanos.
  2. Criação de rastros falsos, forçando os escoltas a atacar áreas erradas.
  3. Acompanhamento furtivo dos navios inimigos, emergindo estrategicamente no meio da caçada para lançar torpedos surpresa.

Naquele dia, o submarino japonês suportou uma dúzia de ataques de cargas de profundidade, escapando da destruição e mantendo-se operacional apesar dos danos sofridos. No entanto, o desgaste era inevitável: o oxigênio estava acabando e as baterias quase esgotadas.

A manobra desesperada

Sem muitas opções, o submarino Ro-105 apostou tudo em uma jogada arriscada: emergiu entre dois dos navios que o caçavam, explorando a hesitação americana em disparar por medo de atingir um ao outro. A estratégia funcionou – os holofotes das embarcações iluminaram o submarino, mas nenhuma delas ousou atirar imediatamente.

No entanto, o plano não era infalível. Com apenas cinco minutos na superfície, a tripulação percebeu que não tinha recuperado oxigênio e energia suficientes e foi obrigada a submergir novamente. A tática havia comprado tempo, mas não a sobrevivência.

O golpe final: a chegada do USS England

Depois de horas adicionais de perseguição, os americanos decidiram trazer seu trunfo final: o USS England, um destróier especializado em caçar submarinos e famoso por sua precisão letal.

Enquanto outros navios passaram mais de um dia tentando afundar o Ro-105 sem sucesso, o USS England afundou o submarino no primeiro ataque.

Assim, apesar da bravura e das manobras espetaculares do Ro-105, alguns historiadores argumentam que o submarino japonês poderia ter evitado sua destruição. Será que ele demorou demais na superfície? Será que a tripulação deveria ter tentado uma fuga mais agressiva ao invés de prolongar o confronto?

Independentemente das especulações, o Ro-105 deixou sua marca na história como um dos submarinos mais resilientes da Segunda Guerra Mundial, desafiando um esquadrão inteiro antes de, finalmente, sucumbir ao caçador definitivo dos mares.


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