A área de segurança que se destaca como uma grande aposta para 2025 e oferece grandes oportunidades é a cibersegurança. Além de salários altamente atrativos, este setor está em constante ascensão e tende a crescer ainda mais, pois os cibercrimes têm alcançado uma enorme proporção, atacando diretamente empresas, universidades e até entidades governamentais.
Os crimes cibernéticos são considerados graves, especialmente aqueles que envolvem dados sensíveis da população. Isso se agrava quando empresas de qualquer porte sofrem tentativas ou efetiva realização de cibercrimes, o que causa danos à reputação, interrupção de serviços e grandes prejuízos, com consequências amplas. Segundo especialistas, a segurança cibernética não deve ser vista de forma isolada, mas levando em consideração três pontos importantes: pessoas, processos e tecnologia.
Aumentos de crimes da Internet
Essa categoria de crimes começou na década de 1980, principalmente com a disseminação de vírus em computadores. Dois anos depois, com a ampliação e popularização da internet, os índices de golpes, fraudes e crimes no setor financeiro aumentaram consideravelmente. Com a evolução da internet e dos programas, os cibercrimes também passaram por transformações, com destaque não apenas para invasões em sistemas corporativos, mas também para o aumento alarmante dos vazamentos de dados.
A ONU (Organização das Nações Unidas) destaca que esse tipo de crime é complexo e sem fronteiras, tratando-se de um crime transnacional amplo, com a participação de grupos de crime organizado. Devido à sua amplitude e complexidade, é possível classificar o cibercrime em várias categorias, como hacking, malware, phishing, fraude online, ciberespionagem, assédio online, entre outros.
Os motivos pelos quais a área exige cada vez mais profissionais variam, desde a vulnerabilidade da internet devido à interconectividade global, até falhas tanto de hardware quanto de software. Isso torna a proteção de dados sensíveis e a mitigação de riscos cada vez mais desafiadoras. Por esse motivo, os profissionais da área são cada vez mais requisitados, e os cargos, com salários elevados, buscam atrair talentos qualificados.
Além de empresas de tecnologia e órgãos governamentais, a cibersegurança também atua em outros setores, como instituições financeiras, empresas de telecomunicações e empresas de segurança privada. Essas últimas têm se preparado cada vez mais para oferecer o melhor serviço aos clientes, dado que o mercado é altamente competitivo e a demanda é grande.
Salários e cargos nesta área de segurança
Com salários que podem ultrapassar R$ 18 mil, os cargos na área de cibersegurança variam de analista a consultor e engenheiro de segurança. Embora já existam concursos públicos para essa área, devido à importância das funções, muitas oportunidades estão no setor privado, que enfrenta grande escassez de profissionais. Profissionais que desejam atuar como engenheiros de segurança, com salários que podem atingir R$ 14 mil, podem trabalhar em organizações de renome e são altamente valorizados por instituições financeiras.
Os analistas de centros de operações de segurança, com perfil sagaz e atento, são indicados para quem busca um emprego dinâmico. Nessa função, o profissional monitora em tempo real ações suspeitas e deve agir de forma quase instantânea para bloquear ataques cibernéticos e minimizar os riscos. As grandes empresas são as que mais abrem portas para esse tipo de profissional e oferecem salários superiores a R$ 10 mil.
O analista de segurança da informação também trabalha em tempo real, mas além disso, atua na prevenção de riscos e age diretamente para garantir a confidencialidade dos dados. Esse profissional é bem remunerado, com salários que podem chegar até R$ 10.500 ou mais, dependendo da empresa e dos benefícios oferecidos.
Hacker ético?
Já ouviu falar nesse termo? O hacker ético é o profissional que invade redes e sistemas, mas com a função de identificar falhas e riscos, visando corrigir erros e evitar o aumento dos cibercrimes. A média salarial desse profissional é bem atrativa, variando entre R$ 15 mil e R$ 18 mil. A formação pode ser um curso de tecnólogo em redes de computadores, e a especialização e cursos na área oferecem muita experiência para se tornar um “hacker do bem”.