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Exército brasileiro adverte o governo que a falta de investimentos pode deixar o país indefeso diante de ameaças externas. O orçamento das Forças Armadas sofreu uma redução de 24% nos últimos cinco anos, comprometendo projetos como o KC-390 da Embraer e a modernização dos blindados Guarani

Exército brasileiro avisa ao governo que cortes e falta de modernização colocam a defesa nacional em risco Atualmente, o Brasil conta com apenas um satélite geoestacionário para comunicações militares, cuja capacidade está próxima do esgotamento. Sem novas aquisições, as Forças Armadas podem ficar vulneráveis a ataques cibernéticos e interferências externas em um possível conflito

por Noel Budeguer
17/03/2025
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Recente preocupação expressada pelo alto comando do Exército Brasileiro evidencia um cenário de alerta para a soberania nacional. Em meio a cortes orçamentários e instabilidade global, as Forças Armadas do Brasil enfrentam desafios que podem comprometer sua capacidade operacional, especialmente diante do aumento das tensões na América do Sul e da crescente militarização mundial.

Orçamento enxuto e advertências do Exército

Nos últimos anos, os investimentos em defesa no Brasil têm sido reduzidos, e a tendência para o futuro preocupa militares e especialistas em segurança. O Exército alertou diretamente o presidente da República sobre a situação operacional comprometida, destacando que a falta de recursos pode colocar em risco a soberania nacional.

A guerra moderna se desenrola em múltiplas frentes – terrestre, aérea, naval, espacial, cibernética e eletromagnética – e exige constantes investimentos em tecnologia e infraestrutura. No entanto, no Brasil, os projetos estratégicos das Forças Armadas têm sido interrompidos ou adiados devido a restrições orçamentárias e decisões políticas. Essa limitação pode enfraquecer o país diante de desafios internos e externos.

O ministro da Defesa tem buscado sensibilizar o governo sobre a necessidade de ampliação dos investimentos, mas os bloqueios orçamentários persistem. O receio é que as Forças Armadas sejam mais uma vez um dos principais alvos da contenção de despesas, impactando diretamente a capacidade do país de responder a ameaças.

Cenário internacional: Militarização global e o Brasil na contramão

Enquanto o Brasil reduz investimentos militares, o restante do mundo segue um caminho oposto. Em 2024, os gastos militares globais cresceram 7,4%, atingindo um recorde de quase US$ 2,5 trilhões. O aumento reflete a preocupação de diversas nações com a segurança nacional, impulsionada por tensões geopolíticas como a guerra na Ucrânia, a disputa entre China e Taiwan e os conflitos no Oriente Médio.

Nos Estados Unidos, a possibilidade de um retorno de Donald Trump à Casa Branca pode intensificar a corrida armamentista global. A Europa, por sua vez, flexibilizou regras fiscais para permitir um maior investimento em defesa, reconhecendo que a segurança nacional é uma prioridade absoluta.

Já na América do Sul, a Venezuela tem adotado uma postura mais agressiva na disputa pelo território de Essequibo, atualmente sob controle da Guiana. O governo de Nicolás Maduro tem realizado exercícios militares próximos à fronteira brasileira, o que acendeu um alerta em Brasília.

A situação na fronteira com a Venezuela

O Brasil, historicamente neutro em conflitos regionais, vê a escalada de tensão na fronteira com a Venezuela como uma ameaça real. O Exército reforçou sua presença em Roraima, especialmente na cidade de Pacaraima, após movimentações militares venezuelanas que chegaram a adentrar território brasileiro.

O comandante Militar da Amazônia, General Costa Neves, destacou que a ampliação do efetivo e o uso de tecnologia avançada, como radares e guerra eletrônica, são essenciais para garantir a soberania nacional. Segundo ele, o Exército está preparado para qualquer eventualidade, mas é necessário um monitoramento constante da situação.

A tensão entre os dois países se intensificou ainda mais quando a Venezuela realizou um exercício militar sem comunicar previamente o governo brasileiro. O incidente gerou um estremecimento diplomático, levando Caracas a pedir desculpas posteriormente.

O futuro da defesa nacional 

Além das ameaças externas, o Brasil enfrenta desafios internos, como o aumento da criminalidade e a perda de profissionais qualificados nas Forças Armadas. A desvalorização da carreira militar tem levado muitos oficiais e praças a pedirem baixa, resultando em um déficit de especialistas em áreas críticas, como aviação e manutenção de armamentos.

Diante desse cenário, especialistas apontam a necessidade urgente de uma política de defesa coerente com a realidade global. Países que negligenciam suas forças armadas acabam pagando um preço alto, seja em soberania ou na dependência de nações estrangeiras para garantir sua própria segurança.

O alerta do Exército Brasileiro é claro: a paz é garantida pela força, e sem investimentos adequados, o país pode se tornar vulnerável a ameaças cada vez mais reais. O momento exige decisões estratégicas para garantir que o Brasil esteja preparado para os desafios do século XXI.

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