Exército Brasileiro dá duro golpe no narcotráfico na Amazônia e causa prejuízo milionário – mas fronteira ainda é um desafio
O Exército Brasileiro e o combate ao tráfico de drogas na Amazônia acaba de registrar um dos maiores golpes recentes contra o crime organizado! Na madrugada da última quinta-feira (27), o Exército Brasileiro, por meio do 2º Pelotão Especial de Fronteira (2º PEF), apreendeu uma tonelada de maconha do tipo skunk durante uma operação de alto risco na calha do Rio Içá, na fronteira com a Colômbia.
Com o apoio indispensável de uma cadela farejadora, os militares conseguiram identificar o entorpecente escondido no casco da embarcação. Trata-se sobretudo de um alerta da sofisticação das quadrilhas que atuam na região. Além da droga, um motor da embarcação também foi confiscado, privando os criminosos de mais um recurso logístico.
O prejuízo para os traficantes? Nada menos que R$ 20 milhões!
A fronteira esquenta: cooperação Brasil-Colômbia e a persistência do narcotráfico
Essa grande apreensão é fruto de uma operação conjunta entre o Exército Brasileiro e o Colombiano, reforçando a necessidade de cooperação internacional para barrar o fluxo de drogas que atravessa a fronteira na Amazônia.
Porém, especialistas alertam que, apesar do sucesso da operação, o narcotráfico segue se adaptando. A Amazônia é uma das rotas preferidas para o escoamento de drogas, devido à imensidão dos rios e à dificuldade de fiscalização. Mesmo com ações frequentes como a Operação ESCUDO, os criminosos rapidamente desenvolvem novas estratégias para evitar o cerco militar.
De acordo com muitos analistas de segurança, a apreensão de uma tonelada de skunk é um feito notável, mas apenas um grão de areia diante do volume real de entorpecentes que cruza a fronteira diariamente. Há críticas de que, sem um aumento substancial nos recursos para vigilância e operações permanentes, o tráfico continuará se reinventando e escoando grandes quantidades de droga para os centros urbanos brasileiros e internacionais.
A guerra contra o Tráfico na Amazônia – e os outros crimes
A Operação ESCUDO, conduzida pelo Comando Militar da Amazônia (CMA), sob a 16ª Brigada de Infantaria de Selva “Brigada das Missões”, tem como objetivo não só o combate ao tráfico de drogas, mas outros ilícitos que assolam a região, como:
- Tráfico de armas – Uma das principais preocupações na fronteira, já que muitas facções criminosas brasileiras se abastecem de armamentos vindos da Colômbia e do Peru.
- Crimes ambientais – Desde desmatamento ilegal até pesca e caça predatórias, muitas das atividades criminosas na Amazônia estão ligadas à exploração de recursos naturais.
- Proteção de comunidades indígenas – Muitas vezes, povos indígenas são vítimas do tráfico e de outros crimes na região, tornando a presença do Exército essencial para sua segurança.
Segurança nacional em jogo – o Exército Brasileiro precisa de mais apoio na Amazônia?
A atuação do Exército Brasileiro na Amazônia é vital para a soberania nacional, principalmente na Tríplice Fronteira entre Brasil, Colômbia e Peru. Por lá, sobretudo organizações criminosas transnacionais operam com alta mobilidade.
Entretanto, há um debate quente nos bastidores sobre a necessidade de reforço no orçamento das Forças Armadas para garantir uma vigilância contínua e não apenas operações pontuais. O tráfico continua a se sofisticar, e a cada apreensão bem-sucedida, surgem novas rotas e métodos de transporte.
Será que a estrutura atual do Exército na região está à altura desse desafio cada vez mais complexo?