Orgulho nacional! Exército Brasileiro brilha em competição de desativação de explosivos nos EUA — e levanta debate sobre investimento militar no país
O Exército Brasileiro marcou presença com estilo — e com muita técnica — em uma das mais exigentes e prestigiadas competições de desativação de explosivos do mundo nos EUA. Trata-se da Ordnance Group Team of the Year (TOY) 2025. Representando o Brasil com garra, uma equipe de elite do 2º Batalhão Ferroviário (2ºBFv), de Araguari (MG), colocou à prova tudo o que sabe (e mais um pouco) diante de forças de ponta como Reino Unido, Alemanha e Tunísia. Além disso, também estiveram na competição nada menos que os Fuzileiros Navais, o Exército e a Força Aérea dos EUA.
Habilidade brasileira em destaque
Os brasileiros mostraram que não vieram a passeio. Com uma bagagem sólida em engenharia militar, a equipe do Ex´recito Brasileiro se destacou em provas que iam do reflexo em situações de combate até a identificação e neutralização de artefatos explosivos. É um cenário que simula sobretudo as condições mais extremas de guerra e terrorismo moderno.
Sob o lema americano do “Brilliance in the Basics”, que valoriza o domínio absoluto dos fundamentos, os militares brasileiros demonstraram interoperabilidade real com as tropas estrangeiras. Ou seja, o Exército Brasileiro demonstrou estar pronto para operar lado a lado com as maiores potências do mundo em missões conjuntas, inclusive em ambientes de combate de alta complexidade.
Orgulho? Sim. Mas e os investimentos?
A participação do Brasil nesse evento internacional gerou entusiasmo entre militares e entusiastas de defesa. No entanto, também reacendeu o debate sobre os investimentos nas Forças Armadas. Enquanto soldados e engenheiros brilham lá fora, muitos quartéis no Brasil ainda enfrentam falta de recursos, equipamentos defasados e orçamentos apertados.
Por outro lado, defensores dessas missões do Exército Brasileiro argumentam que essas competições são vitais. Esses eventos colocam o Brasil sobretudo no radar das grandes potências e garantem que nossas tropas estejam no topo da curva tecnológica, principalmente em tempos de crescente ameaça global. Afinal, atualmente, o uso de explosivos improvisados por grupos terroristas e operações de paz sob risco elevado é um problema crescente.
Uma coisa é certa: a equipe do 2º Batalhão Ferroviário do Exército Brasileiro fez história. Além disso, elevou o nome do Brasil na elite mundial da desativação de explosivos.