O Comando Militar da Amazônia fechou um contrato de R$ 118,8 mil com a Pulsar Brasil Telecomunicações para usar internet via satélite. Segundo publicação feita no DOU (Diário Oficial da União), o contrato foi assinado no dia 7 de março e vai valer de 10 de março de 2025 a 10 de março de 2026.
A Pulsar tem sede na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, e se vende como parceira de distribuição da Inmarsat, operadora britânica de comunicações via satélite atuante desde 1999.
Em setembro de 2024 o Exército ficou no centro de uma polêmica ao ser investigado pelo TCU (Tribunal de Contas da União) sobre suposto favorecimento à empresa Starlink, de Elon Musk, em uma licitação de R$ 5,1 milhões.
A investigação teve início após reportagem da Folha de São Paulo publicada em maio apontar a empresa como a única com condições de atender aos requisitos estabelecidos em edital lançado no ano em questão pelo Comando Militar da Amazônia, entre eles velocidade mínima de download e upload e máxima de latência (velocidade de envio de pacote de dados).
Na época, segundo a Folha de São Paulo, a Pulsar era uma das 3 revendedoras autorizadas pela Starlink que participaram da licitação dentre as 13 que apresentaram propostas e foi a que apresentou o menor preço.
Em setembro do mesmo ano, a auditoria do TCU descartou irregularidades e classificou a Starlink como mais barata, rápida e estável.
Atualmente, a Pulsar não aparece no site da Starlink entre os revendedores autorizados no Brasil. Somente Autotrac, Blue Wireless, Clarus Networks, Convergia, Telespazio, Venn Telecom e Via Direta Telecom.
Entretanto, no site da Pulsar a Starlink aparece como uma das soluções comercializadas. Entre elas Starlink Satellite Internet, Starlink Maritime, Starlink Business e Starlink High Performance Antenna.