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Japão, China e Coreia do Sul se unem contra os EUA e a ameaça nuclear da Coreia do Norte em uma aliança que pode mudar o cenário global!

Em uma reunião histórica em Tóquio, os ministros de Japão, China e Coreia do Sul acordaram intensificar a cooperação frente à ofensiva tarifária dos EUA e ao crescente risco nuclear da Coreia do Norte. A aliança visa fortalecer a estabilidade na Ásia e enviar uma mensagem de união diante dos desafios internacionais.

por Alisson Ficher
25/03/2025
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O cenário internacional tem mudado drasticamente nos últimos anos. Entre as tensões com potências globais e os desafios econômicos e geopolíticos, a cooperação entre países da Ásia tem se tornado cada vez mais fundamental.

Foi justamente com esse objetivo que os ministros de Relações Exteriores do Japão, China e Coreia do Sul se reuniram em Tóquio, neste mês.

Segundo o portal “UOL”, as três nações reafirmaram o compromisso de fortalecer a colaboração frente aos desafios regionais e internacionais.

Reforço da cooperação trilateral

O encontro trilateral, realizado no início do mês de março, foi marcado por uma abordagem construtiva, com os ministros discutindo temas como a cooperação econômica, segurança regional e, especialmente, a crescente ameaça de desafios internacionais.

A principal pauta foi o fortalecimento das relações econômicas e políticas entre os três países, num cenário de tensões globais, com destaque para os desentendimentos com os Estados Unidos e as preocupações com a Coreia do Norte.

De acordo com o ministro japonês de Assuntos Exteriores, Takeshi Iwaya, a reunião teve como principal objetivo consolidar a cooperação entre os três países para enfrentar os desafios globais, especialmente em meio às imposições de tarifas econômicas e os testes armamentistas da Coreia do Norte.

Iwaya afirmou que os ministros discutiram uma série de questões regionais, incluindo a necessidade de uma maior integração econômica e o fortalecimento das medidas de segurança frente a ameaças militares.

Tarifas alfandegárias e suas consequências

Um dos temas que dominou a agenda foi a ofensiva tarifária lançada pelo governo dos Estados Unidos, liderado por Donald Trump.

As novas tarifas impostas sobre produtos chineses, aço e alumínio afetaram significativamente as economias da China, Japão e Coreia do Sul, gerando sérias consequências no comércio global.

No entanto, nenhum dos ministros abordou diretamente o assunto durante suas declarações à imprensa.

Takeshi Iwaya destacou que a reunião também teve como objetivo acelerar as negociações para uma cúpula trilateral entre os chefes de Estado dos três países, com foco especial nas questões econômicas, em resposta às políticas protecionistas dos Estados Unidos.

Lim Eul-chul, professor do Instituto de Estudos sobre o Extremo Oriente, comentou que os ministros indicaram que, apesar das diferenças econômicas entre eles, a cooperação mútua será essencial para enfrentar as tarifas e a pressão internacional.

Desafios nucleares e a Coreia do Norte

O programa nuclear da Coreia do Norte foi outro ponto de destaque nas conversações entre Japão, China e Coreia do Sul.

A situação na península coreana segue sendo uma das maiores preocupações geopolíticas da região.

A postura mais firme adotada por Tóquio e Seul em relação a Pyongyang, contrastando com a posição mais diplomática de Pequim, foi abordada pelos ministros durante a reunião.

O ministro sul-coreano, Cho Tae-yul, sublinhou que a manutenção da paz e da estabilidade na península coreana são interesses comuns e responsabilidades compartilhadas por Japão, China e Coreia do Sul.

Além disso, a cooperação com a Rússia e a Coreia do Norte também foi mencionada, com os ministros chamando a atenção para a necessidade de interromper qualquer tipo de cooperação militar ilegal entre Moscou e Pyongyang.

O impacto das tensões internacionais

Durante o encontro, os líderes também abordaram a evolução das relações internacionais.

A China, representada pelo ministro Wang Yi, ressaltou que este ano marca o 80º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial, enfatizando que o aprendizado histórico é essencial para construir um futuro de paz e cooperação entre as nações.

Por outro lado, o ministro japonês Takeshi Iwaya afirmou que a situação internacional está em um “ponto de inflexão”,
onde as tensões globais exigem que os países, especialmente da região da Ásia Oriental, redobrem os esforços para encontrar soluções diplomáticas.

Ele também destacou que a cooperação entre os três países pode enviar uma “mensagem de esperança” ao mundo, mostrando que é possível superar crises por meio do diálogo.

Expectativas para o futuro

Com a assinatura de acordos bilaterais e o compromisso de fortalecer a cooperação regional, os três países apontaram para uma nova fase de colaboração mais intensa.

O Japão, a China e a Coreia do Sul se comprometeram a realizar encontros mais frequentes para discutir temas de segurança, como o desarmamento nuclear na Península Coreana, e também para aprofundar o comércio regional, especialmente em resposta às tarifas impostas por outras potências globais.

O ministro Wang Yi destacou que a troca de experiências e a cooperação trilateral podem ser um exemplo para outras nações sobre como lidar com as tensões globais.

Ele acrescentou que, com base nas lições do passado, as três potências asiáticas têm um papel importante na construção de um futuro mais estável e cooperativo para a região.

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