Em um movimento que destaca o rigor da nova política dos Estados Unidos contra a imigração ilegal, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, anunciou em 5 de março de 2025, uma nova política de restrição de vistos direcionada a funcionários de governos estrangeiros que facilitam a imigração ilegal para os Estados Unidos.
O anúncio, feito pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos em 5 de março de 2025, visa especificamente funcionários de imigração e alfândega, além de autoridades aeroportuárias e portuárias, com o objetivo de assegurar que países situados ao longo das rotas migratórias desempenhem seu papel na prevenção do trânsito ilegal de estrangeiros para o território americano.
A restrição de visto é uma ampliação da política 3C, anteriormente aplicada apenas a atores do setor privado que forneciam serviços de transporte e viagens facilitando a entrada ilegal de estrangeiros nos Estados Unidos.
Esta medida permanecerá em vigor até que os funcionários estrangeiros implementem políticas eficazes e apliquem as leis existentes para impedir a imigração ilegal. Rubio reforçou o compromisso dos Estados Unidos em proteger seus interesses de segurança nacional, declarando que o país manterá uma postura firme em suas políticas de imigração.
A legislação está alinhada com a Seção 212(a)(3)(C) da Lei de Imigração e Nacionalidade dos EUA, que permite ao secretário de Estado restringir a entrada de estrangeiros cuja presença possa ter consequências adversas para a política externa americana. A medida também pode afetar certos membros da família dos funcionários visados.
Esta política surge em um contexto em que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem intensificado esforços para reforçar as deportações, instando os parlamentares a aprovarem recursos adicionais para acelerar a remoção de imigrantes ilegais do país.
Além disso, Trump propôs a introdução do “Golden Card”, um visto especial para indivíduos abastados interessados em residir legalmente nos EUA, com um custo estimado de 5 milhões de dólares. Os recursos obtidos com essa iniciativa seriam utilizados para fortalecer o aparato judicial e logístico necessário para implementar as deportações em massa planejadas.