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Revelado o futuro do A-10 Warthog: Aeronave lendária, pesadelo para tanques e tropas inimigas, ganha modernização, mas aposentadoria parece inevitável; EUA em choque!

EUA modernizam o 'tanque voador' enquanto aceleram desativação; Jordânia e Ucrânia demonstram interesse.

por Sérvulo Pimentel
06/03/2025
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O A-10 Warthog, uma das aeronaves mais icônicas da Força Aérea dos EUA, está passando por uma transformação radical. Conhecido por sua resistência e poder de fogo, o “tanque voador” recebeu upgrades furtivos, armas inteligentes e sistemas eletrônicos avançados, tornando-o mais letal do que nunca. No entanto, apesar das melhorias, a Força Aérea dos EUA está acelerando sua aposentadoria, com 39 unidades enviadas para o “cemitério” de aeronaves em 2024, mais que o dobro do ano anterior. Enquanto isso, países como a Jordânia e a Ucrânia demonstram interesse em adquirir os Warthogs excedentes.

O Warthog modernizado: Um monstro ainda mais perigoso

O A-10 Thunderbolt II, apelidado de Warthog por sua aparência robusta, foi projetado na década de 1970 para uma missão específica: apoiar tropas terrestres e destruir alvos inimigos com precisão. Agora, com as novas atualizações, ele se tornou uma máquina ainda mais poderosa. Segundo vídeo publicado pelo canal Hyperspeed ES, o Warthog ganhou sistemas eletrônicos modernizados, incluindo um “glass cockpit” com telas digitais multifuncionais que melhoram a consciência situacional dos pilotos. Além disso, o Sistema de Designação de Alvo Avançado (SNIPER XR) permite identificar e atacar alvos com maior precisão, mesmo em condições adversas.

Adeus ao Warthog? EUA aposentam A-10 modernizado enquanto Jordânia e Ucrânia demonstram interesse
Warthog modernizado: O avião que a China teme ganha upgrades furtivos e se torna ainda mais letal com atualizações. (Foto: Star Spangled Flags/Reprodução)

Outra melhoria importante é a capacidade de guiamento de bombas inteligentes, como as JDAM e SDB, que expandem o poder destrutivo do A-10 sem comprometer sua missão de ataque a solo. O canhão GAU-8 Avenger, famoso por sua capacidade de disparar 4.200 projéteis de 30 mm por minuto, também foi atualizado com munição programável e projéteis de urânio empobrecido, aumentando sua eficácia contra blindados.

Resistência e sobrevivência: O Warthog continua indestrutível

Uma das características mais marcantes do A-10 é sua resistência. Segundo o Military.com, o Warthog pode “sobreviver a impactos diretos de projéteis perfurantes e altamente explosivos de até 23 mm”. Sua cabine é protegida por uma “banheira de titânio”, que protege o piloto mesmo após danos graves. Além disso, os motores turbofan General Electric TF34-GE-100 foram aprimorados, oferecendo mais potência e eficiência de combustível, permitindo que o avião permaneça no ar por mais tempo.

Mesmo lento e simples o A-10 Warthog se tornou um ícone da aviação norte-americana. (Foto: USAF)

As asas do A-10 também foram substituídas como parte de um programa de reestruturação que prolongou sua vida útil até pelo menos 2035. Segundo o The War Zone, “muitos dos Warthogs ainda em serviço ganharam novas asas, adicionando milhares de horas de voo à vida útil”. Além disso, o avião recebeu sistemas de guerra eletrônica (EW) avançados, incluindo alertas de radar e contramedidas eletrônicas, que aumentam sua resistência contra mísseis antiaéreos (SAMs).

Aposentadoria acelerada: O fim de uma era

Apesar das melhorias, o A-10 está com os dias contados. A Força Aérea dos EUA enviou 39 Warthogs para o cemitério de aeronaves em 2024, mais que o dobro do número de 2023. Segundo o The War Zone, “a Força Aérea planeja aposentar o último dos jatos de ataque terrestre, o mais tardar em 2030”. O motivo? A aeronave, embora eficaz em missões de apoio aéreo aproximado, tem capacidade de sobrevivência e utilidade geral cada vez mais limitadas, especialmente em cenários de alta tecnologia, como um conflito no Pacífico contra a China.

Um A-10 dispara o canhão de 30 mm em ângulo baixo, como parte da competição Hawgsmoke de 2006, quinta-feira, 23 de março de 2006, no Campo Auxiliar da Força Aérea de Gila Bend, no Campo Barry-Goldwater. (Foto: USAF)

O Congresso dos EUA, que por anos bloqueou a aposentadoria do Warthog, agora parece mais aberto à ideia. O projeto de lei de política de defesa para 2025 reduziu o número mínimo de A-10s que a Força Aérea deve manter em serviço de 135 para 96. Enquanto isso, unidades como o 25º Esquadrão de Caça na Coreia do Sul já começaram a se desfazer de seus Warthogs.

Interesse internacional: Jordânia e Ucrânia de olho no Warthog

Enquanto os EUA preparam a aposentadoria do A-10, países como a Jordânia e a Ucrânia demonstram interesse em adquirir as aeronaves excedentes. Segundo o The War Zone, o Comitê de Serviços Armados do Senado instruiu o Pentágono a analisar a transferência de A-10s para a Jordânia. O país, que já opera caças F-16, poderia usar os Warthogs para missões de apoio aéreo aproximado e patrulha de fronteira.

A Ucrânia também expressou interesse no passado, mas autoridades dos EUA rejeitaram o pedido, citando a condição geral dos A-10s armazenados. Muitos dos Warthogs no “cemitério” de Davis-Monthan, no Arizona, estão em condições não voáveis devido à canibalização de peças ao longo dos anos. No entanto, os A-10Cs mais novos, que receberam modificações significativas de extensão de vida, poderiam ser uma opção viável para países interessados.

 

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