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Guerra invisível no fundo do mar: China, Rússia e Coreia do Norte desafiam os EUA com armas subaquáticas capazes de causar tsunamis nucleares e o temido Poseidon, a “bomba do juízo final”

Uma nova era de guerra invisível ameaça os EUA: China, Rússia e Coreia do Norte testam drones submarinos nucleares autônomos. O Pentágono alerta para o risco de ataques imprevisíveis que podem começar em silêncio e terminar com tsunamis radioativos atingindo cidades costeiras americanas.

por Alisson Ficher
15/04/2025
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Pela primeira vez em décadas, a supremacia marítima dos Estados Unidos está sendo desafiada por uma aliança militar que atua nas sombras dos oceanos.

Rússia, China, Coreia do Norte e Irã estão unindo forças para desenvolver tecnologias que inauguram uma nova era da guerra submarina, marcada por veículos não tripulados, ogivas nucleares e táticas imprevisíveis.

O Pentágono classifica essa evolução como uma “ameaça sem precedentes” à segurança nacional norte-americana, pois altera o equilíbrio de poder nos mares.

Uma nova doutrina de guerra invisível

Ao longo do século XX, a Marinha dos Estados Unidos construiu sua hegemonia com base em porta-aviões, submarinos nucleares e tecnologia de ponta.

Mas agora, essa superioridade enfrenta um inimigo que se move de forma furtiva, silenciosa e automatizada.

Diferente das ameaças tradicionais, essa nova forma de guerra não depende de frotas massivas, mas de inteligência artificial, drones subaquáticos autônomos e armas nucleares miniaturizadas capazes de causar tsunamis radioativos.

É um tipo de ameaça que os sensores acústicos e satélites militares dos EUA não foram projetados para detectar em tempo real.

Enquanto o inimigo se move nas profundezas do oceano, os sistemas de defesa norte-americanos ainda operam sob doutrinas do século passado.

A formação de uma aliança estratégica antinorte-americana

O que mais preocupa os analistas do Pentágono é o surgimento de uma aliança informal, porém coordenada, entre Rússia, China, Coreia do Norte e Irã.

Apelidada de Joint Sword por especialistas ocidentais, essa coalizão representa um novo eixo geoestratégico focado em desafiar a influência dos EUA nos mares.

A Rússia oferece a base tecnológica, com projetos como o torpedo nuclear autônomo Poseidon.

A China fornece recursos, know-how em inteligência artificial e infraestrutura marítima de longo alcance.

A Coreia do Norte funciona como laboratório de testes práticos, livre de pressão internacional, com o desenvolvimento do drone subaquático nuclear Haeil-5-23.

O Irã, por sua vez, fornece acesso ao Golfo Pérsico e cooperação logística em regiões de interesse energético.

Essa convergência cria um “caldeirão submerso” de inovação bélica fora do alcance da OTAN e dos acordos de desarmamento nuclear.

Trata-se de uma colaboração inédita e ousada, com o claro objetivo de enfraquecer a presença militar dos EUA em mares estratégicos.

Estados Unidos em alerta máximo

A Marinha dos EUA já reconheceu publicamente que os UUVs nucleares representam o maior desafio tecnológico e estratégico desde a Guerra Fria.

Segundo um relatório da RAND Corporation divulgado no início de 2025, esses sistemas submersos autônomos possuem três grandes vantagens sobre os armamentos convencionais:

  1. São invisíveis ao radar e praticamente indetectáveis por sonar.

  2. Podem ser lançados de qualquer plataforma (terra, navios ou submarinos).

  3. Podem operar por semanas ou até meses, sem supervisão humana.

Combinadas, essas características tornam os drones submarinos nucleares ideais para ataques furtivos e imprevisíveis.

A resposta dos EUA tem sido a modernização acelerada de suas bases no Pacífico, especialmente em Guam, no Japão e no Havaí.

As forças armadas americanas estão investindo em sensores acústicos de nova geração, redes de inteligência artificial para vigilância oceânica e plataformas autônomas de contra-ataque.

Ainda assim, o avanço tecnológico da aliança oriental parece estar um passo à frente.

A virada no Pacífico: China e Coreia do Norte em ação

Em 2024, a Marinha dos EUA ficou alarmada com os exercícios navais conjuntos entre China, Rússia e Irã no Golfo de Omã.

No mesmo período, a Coreia do Norte realizou testes com o drone Haeil-5-23, capaz de carregar ogivas nucleares e operar de forma totalmente autônoma por até 1.000 quilômetros.

Esse tipo de armamento representa uma ameaça direta às bases navais norte-americanas e aos aliados da OTAN no Indo-Pacífico.

A possibilidade de um ataque-surpresa vindo das profundezas do oceano, sem qualquer aviso prévio, muda completamente a doutrina de resposta militar.

Em vez de escudos antimísseis, os EUA agora precisam antecipar movimentações subaquáticas que desafiam os limites da detecção.

Poseidon: o terror invisível da Rússia

Entre todas as armas submersas em desenvolvimento, nenhuma causa mais apreensão em Washington do que o Poseidon.

Projetado para contornar qualquer sistema de defesa, o Poseidon é um torpedo gigante com propulsão nuclear e alcance praticamente ilimitado.

Carrega uma ogiva de até 100 megatons, com capacidade de gerar tsunamis radioativos devastadores.

Se detonado próximo a uma costa, pode submergir cidades inteiras como Nova York ou Los Angeles, sem qualquer alerta.

É o conceito da “bomba do juízo final” adaptado à guerra subaquática do século XXI.

A Rússia já conta com submarinos classe Belgorod, operacionais, capazes de lançar o Poseidon.

Uma guerra que começa no silêncio

Analistas de defesa alertam que essa nova corrida armamentista subaquática pode ser ainda mais perigosa que a corrida nuclear da Guerra Fria.

Ela ocorre longe dos olhos da comunidade internacional, sem fiscalização, e com riscos altíssimos de desequilíbrio global.

A Marinha dos EUA, embora ainda seja a mais poderosa do planeta, agora enfrenta um inimigo invisível, silencioso e automatizado.

É uma guerra que se aproxima sem ruído — e que pode explodir de forma irreversível.

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