O Ministério da Defesa do Reino Unido confirmou que os destróieres Tipo 45 da Marinha Real Britânica estão sendo considerados como a plataforma mais adequada para receber o sistema de armas a laser DragonFire. A informação foi divulgada após questionamentos parlamentares feitos por James Cartlidge, membro do Parlamento, a respeito dos navios que deverão ser equipados com a tecnologia anunciada na declaração orçamentária de primavera de 2025.
“Nossas Armas de Energia Dirigidas por Laser de DragonFire (DEW) serão instaladas em quatro navios da Marinha Real a partir de 2027”, disse a ministra de Estado da Defesa Maria Eagle. “Os destróieres do tipo 45 estão sendo explorados como a plataforma mais adequada.”
Segundo Maria Eagle, ministra de Estado para a Defesa, quatro navios da Marinha serão equipados com o sistema DragonFire a partir de 2027. Embora já estivesse confirmado anteriormente que quatro embarcações receberiam o armamento, esta é a primeira indicação formal de que a classe Tipo 45 é a principal candidata para a integração da nova tecnologia de energia dirigida.
“A defesa continua comprometida em trazer novas capacidades para nossas Forças Armadas mais rapidamente do que antes, e nossos esforços de Reforma da Defesa ajudarão a configurar o MOD para entregar isso”, acrescentou.
O DragonFire é fruto de uma parceria entre as empresas MBDA, Leonardo e QinetiQ, que formam um consórcio britânico responsável pelo desenvolvimento do sistema. Em testes já realizados, a arma demonstrou capacidade de atingir e destruir alvos aéreos com alta precisão, apresentando-se como uma solução de baixo custo por disparo ideal para neutralizar ameaças como drones e mísseis de alta velocidade.
Com sensores avançados e arquitetura de convés ampla, os destróieres Tipo 45 já eram considerados candidatos lógicos para a experimentação e eventual adoção operacional de sistemas de energia dirigida. A escolha reforça o posicionamento estratégico do Reino Unido na adoção de tecnologias emergentes de defesa.
A informação foi divulgada por “ukdefencejournal”, que relatou também que o governo britânico mantém seu compromisso de levar adiante soluções militares disruptivas com maior velocidade e eficiência, em resposta aos desafios contemporâneos de segurança.