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Exército fecha cerco no Alto Rio Negro e na terra Yanomami: veja como as operações golpeiam o garimpo ilegal

Ações simultâneas contra garimpo, crimes de fronteira e resgate indígena mostram a força integrada do Exército no coração da Amazônia.

por Jefferson S
21/05/2025
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Três fotos lado a lado: à esquerda militares conversam com indígenas e crianças com balões do Brasil, ao centro balsa de garimpo ilegal desmontada em rio amazônico, à direita equipe médica do Exército realiza evacuação aeromédica noturna.
Da assistência às comunidades ao combate ao garimpo e ao resgate aeromédico, a imagem reúne os principais momentos das operações Ágata 2025 e Catrimani II na Amazônia – Imagens: CMA

A Amazônia vive semanas de intensa movimentação militar. Do Alto Rio Negro à Terra Indígena Yanomami, tropas de selva, barcos patrulha e helicópteros do Comando Militar da Amazônia executam missões quase simultâneas. O objetivo é claro, blindar fronteiras, sufocar garimpos ilegais e socorrer quem mais precisa em regiões onde a estrada é o próprio rio.

As ações combinam duas grandes frentes e forma publicadas pelo Comando Militar da Amazônia. A Operação Ágata 2025 concentra esforços no Alto Rio Negro, zona de passagem para contrabando e crimes ambientais. Já a Operação Catrimani II mergulha no coração da terra Yanomami para desmantelar frentes de mineração clandestina que ameaçam rios e comunidades indígenas.

No meio desse ambiente hostil, a prontidão das Forças Armadas também faz diferença na área humanitária. Um resgate aeromédico noturno salvou a vida de um indígena em local isolado, reforçando que vigilância e proteção caminham juntas na maior floresta tropical do planeta.

Operação Ágata 2025: presença de comando e força conjunta no Alto Rio Negro

O Alto Rio Negro voltou a ser palco da Operação Ágata, agora na edição 2025, que reúne Exército, Marinha, Força Aérea, Polícia Federal, Receita e órgãos ambientais.

O Comandante Militar da Amazônia acompanhou as tropas no terreno, conferiu postos de bloqueio fluvial e dialogou com comunidades ribeirinhas sobre segurança de fronteira.

As patrulhas fluviais fiscalizaram embarcações, apreenderam combustível contrabandeado e coibiram pesca ilegal em área protegida.

No ar, aeronaves da FAB fizeram varredura com sensores termais, enquanto drones do Exército ampliaram a vigilância noturna em rotas de garimpo clandestino.

Além do enfoque repressivo, a Ágata prestou atendimento médico básico a moradores isolados, mostrando que presença militar também significa serviços essenciais na Amazônia.

Catrimani II: desmontando o garimpo ilegal no coração Yanomami

A poucos quilômetros da fronteira com a Venezuela, militares de selva localizaram pistas clandestinas e acampamentos de garimpeiros dentro da Terra Indígena Yanomami.

Retroescavadeiras, motores de sucção, geradores e 12 balsas foram inutilizados para impedir o retorno imediato da atividade ilegal que já assoreava igarapés locais.

Peritos ambientais calcularam que a ação evitou a liberação de mercúrio suficiente para contaminar dezenas de quilômetros de rio.

A operação contou com apoio de helicópteros para infiltração rápida, permitindo que as equipes chegassem antes de alertas via rádio entre garimpeiros.

Após a destruição do maquinário, barreiras flutuantes foram instaladas em trechos críticos, reduzindo a circulação de combustível e mantimentos para novas frentes de mineração.

Quando minutos valem vidas: a evacuação aeromédica noturna na selva

Durante a mesma Operação Catrimani II, um indígena sofreu crise convulsiva em comunidade à beira do rio Catrimani, a mais de 200 quilômetros de qualquer hospital.

O Centro de Operações do Comando Militar da Amazônia acionou um helicóptero HM 4 Jaguar equipado com óculos de visão noturna e maca de suporte avançado.

A decolagem ocorreu em menos de 40 minutos, mesmo sob chuva fraca e visibilidade reduzida, demonstrando a prontidão aeromédica recém integrada às forças da Amazônia.

Médicos de campanha estabilizaram o paciente em voo, administrando oxigênio e anticonvulsivantes até a chegada à Unidade de Pronto Atendimento em Boa Vista.

O resgate reforçou a confiança das comunidades indígenas na presença das Forças Armadas, que agora conseguem atender urgências 24 horas sem depender de aeronaves civis.

Imagens: Exército Brasileiro

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