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Feito sem precedentes: Ucrânia pode ter batido recorde mundial ao neutralizar 11 mísseis russos com NASAMS em menos de dois minutos, redefinindo os padrões da defesa aérea moderna

A velocidade com que a defesa aérea da Ucrânia reagiu ao ataque de mísseis da Rússia revela avanços impressionantes no uso de tecnologias ocidentais e pode mudar os rumos da guerra.

por Alisson Ficher
09/05/2025
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Em menos de dois minutos, militares ucranianos conseguiram interceptar todos os mísseis lançados pela Rússia, usando o sistema NASAMS.

A impressionante operação revelou não apenas a eficiência do sistema de defesa aérea ocidental, mas também o alto nível de preparo das tropas ucranianas.

Enquanto os olhos do mundo continuam voltados para os desdobramentos da guerra entre Rússia e Ucrânia, um feito inédito realizado no fim de abril de 2025 atraiu atenção especial de especialistas em defesa e tecnologia militar.

Segundo informações do portal ”Forças Terrestres”, uma unidade de defesa aérea da Ucrânia conseguiu interceptar e destruir, em tempo recorde, 11 mísseis de cruzeiro russos que se aproximavam de território ucraniano.

A operação aconteceu em meio a mais um ataque massivo promovido pelas forças russas e, segundo relatos oficiais, foi concluída em menos de dois minutos.

Sistema NASAMS demonstra poder impressionante

O feito histórico foi protagonizado por operadores ucranianos do sistema NASAMS (Norwegian Advanced Surface to Air Missile System), desenvolvido pela norueguesa Kongsberg em parceria com a norte-americana Raytheon.

Este sistema de defesa aérea de curto e médio alcance foi projetado para abater alvos aéreos com grande precisão, utilizando mísseis AIM-120 AMRAAM, os mesmos empregados por caças da OTAN.

Cada lançador do NASAMS é composto por seis células de disparo e funciona em sincronia com radares de vigilância e centros de comando móveis.

Isso permite que os operadores identifiquem, rastreiem e neutralizem múltiplos alvos simultaneamente, mesmo em cenários de ataque em massa como o ocorrido em abril.

Os 11 mísseis russos foram abatidos antes que qualquer um deles alcançasse seus alvos, demonstrando uma eficiência operacional considerada inédita.

O sucesso do NASAMS não foi apenas técnico: teve um forte impacto psicológico, tanto internamente, elevando o moral das tropas, quanto externamente, forçando o Kremlin a reconsiderar suas estratégias de ataque aéreo.

Um feito sob comando experiente

A operação foi conduzida por uma divisão da Força Aérea da Ucrânia liderada pelo Tenente-Coronel Kyrylo Peretyatko, já reconhecido como Herói da Ucrânia por sua atuação em combates anteriores.

Peretyatko afirmou, em um vídeo divulgado pelas redes oficiais da Força Aérea, que a velocidade de recarga e engajamento provavelmente bateu recordes internacionais.

Segundo o militar, a equipe ucraniana teria superado todos os padrões anteriores de tempo de resposta, inclusive de países da OTAN.

“Provavelmente quebramos todos os recordes de outros países para velocidade de recarga, e estamos prontos para repetir constantemente enquanto tivermos mísseis”, declarou.

Ainda segundo Peretyatko, sua divisão já foi responsável por abater mais de 150 alvos aéreos russos, a maioria composta por mísseis de cruzeiro e drones kamikaze.

Ajuda internacional reforçada pela eficiência

O NASAMS foi entregue à Ucrânia pela primeira vez no outono europeu de 2022, como parte dos pacotes de ajuda militar ocidental após a intensificação da guerra.

Desde então, o sistema vem demonstrando seu valor no campo de batalha, mas nunca com a magnitude observada na operação de abril.

De acordo com analistas do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS), a ação deve influenciar futuras decisões de envio de equipamentos à Ucrânia por parte da OTAN e dos Estados Unidos.

O desempenho impecável do sistema NASAMS poderá acelerar o envio de novos lotes de armas semelhantes, incluindo baterias adicionais e munições de reposição, além de abrir espaço para a introdução de novos sistemas mais avançados, como o Patriot ou o IRIS-T.

Rumo a uma nova era da defesa aérea

O sucesso da Ucrânia ao repelir o ataque com tal eficácia pode significar um novo capítulo na guerra moderna.

As forças armadas do país têm demonstrado uma surpreendente capacidade de adaptação a tecnologias ocidentais, integrando novos sistemas rapidamente e maximizando seu potencial operacional.

Além disso, o treinamento contínuo das equipes ucranianas tem se mostrado um diferencial importante no uso desses equipamentos com precisão milimétrica.

Enquanto Moscou intensifica seus ataques com mísseis supersônicos e drones de longo alcance, a Ucrânia responde com resiliência tecnológica e coordenação precisa, transformando-se em um laboratório vivo da guerra do século XXI.

Com este novo recorde operacional, a Ucrânia envia uma mensagem clara: está preparada para enfrentar ataques coordenados em larga escala, e continuará a aprimorar sua defesa com base na tecnologia de ponta fornecida por aliados.

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