RSM - Revista Sociedade Militar
  • AO VIVO
  • Página Inicial
  • Últimas Notícias
  • Forças Armadas
  • Defesa e Segurança
  • Setores Estratégicos
  • Concursos e Cursos
  • Gente e Cultura
RSM - Revista Sociedade Militar
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Início Defesa e Segurança

Plano secreto de Israel para Gaza vaza e acende alerta global: Conquista total, expulsão em massa da população e fim dos reféns

Israel anunciou um plano explosivo que pode mudar o rumo do conflito no Oriente Médio: conquistar Gaza, empurrar moradores para fora e controlar toda ajuda humanitária. Com mais de 50 mil mortos, críticas internacionais se acumulam e Trump entra na jogada.

por Alisson Ficher
09/05/2025
A A

No Oriente Médio, onde o equilíbrio geopolítico é constantemente abalado por decisões estratégicas e disputas territoriais, um novo plano aprovado pelo governo de Israel para a Faixa de Gaza está provocando intensos debates, críticas internacionais e temor generalizado sobre seus possíveis desdobramentos.

A proposta, revelada por uma fonte de alto escalão do governo israelense, indica a intensificação de uma ofensiva militar de grandes proporções, além da execução de ações que envolvem ocupação permanente do território palestino e o deslocamento forçado de sua população.

Segundo matéria produzida pelo ”Brasil de fato” e fontes consultada pela agência AFP, o plano prevê a conquista total da Faixa de Gaza, com a manutenção de uma presença militar israelense contínua.

Essa movimentação ocorre em paralelo à mobilização de dezenas de milhares de reservistas, conforme anunciado pelo Exército de Israel no último domingo (4).

“A conquista da Faixa de Gaza e a manutenção dos territórios ocupados estão entre os principais pontos do plano”, afirmou a autoridade, acrescentando que a população local seria empurrada para o sul do enclave, sob o argumento de proteção.

Proposta de “emigração voluntária” levanta dúvidas e rejeição regional

Outro ponto sensível do plano envolve a proposta de emigração voluntária dos habitantes de Gaza para países vizinhos, uma ideia que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu apoia publicamente.

Essa sugestão tem o respaldo do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, cuja visita ao Oriente Médio está prevista para os próximos dias.

No entanto, países como Egito e Jordânia já se manifestaram contrários à possibilidade de absorver refugiados palestinos, alertando para o risco de desestabilização regional e aumento da tensão diplomática.

Bombardeios continuam e número de mortos aumenta

Enquanto decisões estratégicas são tomadas nos gabinetes de governo, a realidade no solo de Gaza se deteriora com rapidez alarmante.

Desde 18 de março, quando Israel rompeu a trégua estabelecida anteriormente, os bombardeios aéreos e operações terrestres foram retomados com intensidade, resultando em milhares de mortes.

A Defesa Civil da Faixa de Gaza informou que, apenas na segunda-feira (5), 19 pessoas morreram em ataques israelenses no norte do território.

Conforme relatado pela imprensa israelense, a nova fase da ofensiva militar será implementada somente após a visita de Trump à região, o que revela também o alinhamento estratégico entre Tel Aviv e Washington.

Ajuda humanitária como instrumento de pressão

O gabinete de segurança de Israel também autorizou a possibilidade de realizar distribuições controladas de ajuda humanitária em Gaza, mas com uma condição polêmica: impedir que o Hamas assuma o controle desses suprimentos.

Organizações humanitárias, no entanto, denunciam essa estratégia como uma forma de “chantagem política”, nas palavras do próprio Hamas, que responsabilizou Israel pela “catástrofe humanitária” vivida por mais de 2,4 milhões de civis na região.

O bloqueio imposto por Israel desde 2 de março tem sido duramente criticado por organismos internacionais.

Apesar de o governo israelense alegar que há alimentos suficientes, agências da ONU alertam sobre uma grave escassez de recursos, que pode evoluir para uma crise de fome em larga escala.

O Conselho Norueguês para os Refugiados (NRC) condenou publicamente o plano de distribuição israelense, classificando-o como “contrário aos princípios humanitários internacionais”.

Além disso, um grupo de agências da ONU e ONGs que atuam nos Territórios Palestinos acusou Israel de tentar fechar os canais tradicionais de distribuição de ajuda, forçando-os a seguir diretrizes impostas pelas Forças de Defesa de Israel.

Prisioneiros israelenses se tornam moeda de troca

Outro elemento-chave do plano militar é a tentativa de recuperar os prisioneiros israelenses que seguem sob custódia do Hamas desde o ataque de 7 de outubro de 2023.

Segundo o chefe do Estado-Maior israelense, Eyal Zamir, a intensificação das operações militares tem como objetivo pressionar o Hamas para a liberação dos reféns, embora críticos afirmem que as ações colocam em risco a vida dos próprios prisioneiros.

O Fórum das Famílias dos prisioneiros capturados afirmou que o plano sacrifica os reféns em troca da conquista territorial, e acusa o governo de ignorar a vontade da maioria da população israelense, que seria contrária à priorização militar frente à recuperação dos detidos.

“Esta manhã, o governo reconheceu que escolhe o território e não os prisioneiros, ao contrário do desejado por mais de 70% da população”, afirmou o comunicado do grupo.

Atualmente, o Hamas mantém 58 reféns vivos de um total de 251 capturados em outubro de 2023.

O ataque inicial do grupo islamista resultou na morte de 1.218 pessoas em Israel.

Desde então, a contraofensiva israelense já deixou mais de 52 mil mortos na Faixa de Gaza, sendo a maioria mulheres e crianças, de acordo com dados de autoridades locais e organizações internacionais.

Comunidade internacional reage com preocupação

O plano israelense de ocupação definitiva de Gaza não passou despercebido à comunidade internacional.

Diplomatas europeus e líderes de países árabes classificaram a proposta como “uma escalada sem precedentes” no conflito, com potencial de provocar uma crise regional ainda mais profunda.

Além das questões humanitárias, a decisão reacende o debate sobre a legalidade de ocupações prolongadas em territórios estrangeiros, tema sensível no direito internacional e frequentemente citado em resoluções da ONU.

Grupos aliados do Hamas, como os rebeldes huthis do Iêmen, também intensificaram sua atuação.

Um míssil disparado pelo grupo atingiu, no domingo, uma área próxima ao aeroporto principal de Israel, nos arredores de Tel Aviv, aumentando ainda mais a tensão no cenário de guerra.

Ver Comentários

Artigos recentes

  • Plano secreto de Israel para Gaza vaza e acende alerta global: Conquista total, expulsão em massa da população e fim dos reféns 09/05/2025
  • Estados Unidos pressionam para rotular PCC e Comando Vermelho como organizações terroristas e enviá-los à prisão brutal de El Salvador — mas governo Lula reage e descarta seguir plano internacional 09/05/2025
  • Feito sem precedentes: Ucrânia pode ter batido recorde mundial ao neutralizar 11 mísseis russos com NASAMS em menos de dois minutos, redefinindo os padrões da defesa aérea moderna 09/05/2025
  • Além das motos e carros: Honda surpreende com motores usados por militares, geradores que salvam vidas e tecnologias que operam onde tudo falha 09/05/2025
  • Trump institui ‘Dia da Vitória’ em 8 de maio e garante que triunfo na Segunda Guerra foi graças aos EUA: “Goste ou não, fomos nós!” 08/05/2025
  • Militares veem a História como meio de aplicar estratégias aos desafios atuais — “É necessário entrar nas Academias e fazer uma mudança no ensino militar”, diz jornalista 08/05/2025
  • Exército aumenta número de generais: de 2019 a 2025 a força ganhou mais 13 cadeiras 08/05/2025
  • GUERRA em MINUTOS! Conheça a Guerra Anglo-Zanzibari, a guerra mais curta da história, durou menos de 45 min, mas mudou TUDO! 08/05/2025
  • Concurso EsPCEx 2025 teve as inscrições PRORROGADAS, 440 vagas para pessoas com ensino médio 08/05/2025
  • A motocicleta militar com tração nas duas rodas que incrementa a mobilidade tática para operações especiais nos EUA 08/05/2025
  • Sobre nós
  • Contato
  • Anuncie
  • Política de Privacidade e Cookies
- Informações sobre artigos, denúncias, e erros: WhatsApp 21 96455 7653 não atendemos ligação.(Só whatsapp / texto) - Contato comercial/publicidade/urgências: 21 98106 2723 e [email protected]
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Conteúdo Membros
  • Últimas Notícias
  • Forças Armadas
  • Concursos e Cursos
  • Defesa e Segurança
  • Setores Estratégicos
  • Gente e Cultura
  • Autores
    • Editor / Robson
    • JB REIS
    • Jefferson
    • Raquel D´Ornellas
    • Rafael Cavacchini
    • Anna Munhoz
    • Campos
    • Sérvulo Pimentel
    • Noel Budeguer
    • Rodrigues
    • Colaboradores
  • Sobre nós
  • Anuncie
  • Contato
  • Entrar

Revista Sociedade Militar, todos os direitos reservados.