Instituições testadas até o limite! Esse é um país que vai pra frente, apesar de você, PT
Hoje ainda é 19 de outubro – faltam ainda 9 dias para o segundo “round” das eleições – mas o partido dos trabalhadores já sabe que vai perder. Todavia, não foram só as eleições, a derrota é muito mais abrangente. O partido perdeu vagas no Senado, vagas em legislativos estaduais, vagas na câmara e alguns dos seus expoentes mais escandalosos foram enxotados do congresso nacional.
O partido perdeu muito poder, perde milhares de cargos nos escalões inferiores e, principalmente, perde poder de negociação com empresários, talvez a principal fonte de renda dos figurões da sigla, que apesar de serem apologetas da igualdade, têm hábitos principescos e de outra forma não sabem viver.
Alguns, como Jair Bolsonaro, dizem que LULA, presunçoso que é, tinha a certeza de ser candidato e vencedor dessas eleições, e que se não acreditasse nisso teria se refugiado em alguma embaixada ou teria até fugido do país.
Realmente houve muita chance para isso.
Em alguma das reuniões feitas essa semana dentro da cadeia em Curitiba, que se tornou, debaixo da estranha conivência da justiça – o que muito nos envergonha – uma espécie de gabinete do crime, ou comitê de campanha, decidiu-se que reiniciar-se-ia o discurso de golpe. Depois de desafiar a justiça por anos ao dizer que LULA é inocente, depois de desafiar toda a classe política ao Dizer que DILMA, que por sinal foi eleita a custa de Bilhões de reais clandestinos, é inocente, o partido desafia cada um dos brasileiros ao iniciar uma campanha de deslegitimização da decisão soberana e individual por meio do voto. O PT já foi rejeitado, o resultado das urnas prova isso.
Quem diria, os mesmos que até há poucos dias diziam que eleição se vence no voto, querem arrastar o processo para os tribunais, que, diga-se de passagem, têm vários membros indicados pelos governos do próprio PT! O PT tentou ocupar todas as instituições e impor o seu discurso como o verdadeiro. É um partido autoritário, que jamais admitiu o contraditório, é um partido intervencionista, estatizante e obcecado por “democratizar”, diga-se censurar, os meios de comunicação. É o fascista dos fascistas.
O PT testa a sociedade, testa as instituições democráticas e é o principal responsável pela maior parte das divisões e polarizações que atrapalham o processo de crescimento desse país. Enquanto aqui perdemos tempo brigando entre nós mesmos, o restante do mundo anda pra frente.
As instituições militares ouvem há anos pedidos de intervenção militar, feitos por uma sociedade desiludida, encurralada, que não acreditava mais que seria possível expulsar por meio do voto os criminosos dos palácios. Institutos atestavam que o número de intervencionistas ultrapassava um terço da sociedade. Os generais resistiram, sempre focados em satisfazer os genuínos interesses da nação – essa é a essência de nossa profissão – sabiam que se novamente tomassem as rédeas da situação corria-se o risco de o país a um eterno “replay”, na manutenção da sociedade numa espécie de adolescência-política, sempre dependente de um “irmão mais velho para lhe socorrer nos momentos de crise.
A sociedade precisa vencer por essa etapa sozinha.
Villas Bôas repetia: “a sociedade não mais pode ser tutelada”.
E como era criticado!
Sim, os militares passaram no teste derradeiro ao não interferir e ao permitir que a sociedade fosse o protagonista desse momento mágico pelo qual passamos – quando testemunhamos ser enxotado do poder o grupo de “príncipes” que se auto-declarava invencível e perpétuo proprietário dos palácios.
Nossos generais se mostraram muito mais democráticos que o partido que as acusa praticamente todos os dias de ser baluartes do autoritarismo.
Infelizmente o PT, partido que não sabe perder, pretende agora perpetuar no país o ambiente de discórdia e desconfiança.
O PT chama de ignorantes aproximadamente 60% dos brasileiros ao alegar que votam contra o partido porque foram manipulados. É muita prepotência! É a manifestação de um desejo insano de apropriar-se do direito de pensar das pessoas. Para os Petistas – e isso engloba todos os partidos satélites, que na verdade são o mesmo veneno apenas em dosagem diferente, quem pensa diferente é “fascista”.
A sociedade brasileira – com muito orgulho agora dizemos – não se resume a uma grande malta petista que se move para um lado e para outro de acordo com ordens de sindicalistas e agitadores profissionais. Surgem provas gravíssimas de financiamento estrangeiro de atividades do partido e outros crimes inadmissíveis que resultam em extinção da sigla. Em pouco tempo estaremos livre do PT.
Um pouco mais de atenção basta, são os últimos suspiros de uma besta raivosa, um rato ferido e encurralado.
Esse é um país que vai pra frente, apesar de você, PT.
Editorial de Revista Sociedade Militar