
As Forças Armadas do Brasil, em colaboração com diversos órgãos governamentais, realizaram uma operação de grande escala na Amazônia, resultando em um prejuízo significativo para atividades ilícitas na região. A Operação Ágata Amazônia, que durou 15 dias, foi planejada durante dois meses e envolveu a participação de mais de 1.300 militares.
Durante a operação, foram apreendidos mais de R$ 80 milhões em drogas, incluindo pasta base, cocaína e maconha do tipo skank. Além disso, 51 dragas utilizadas para garimpo ilegal foram neutralizadas, o que representa um valor estimado de R$ 84,6 milhões. A operação também resultou em mais de R$ 280 milhões de lucro cessante para as atividades ilegais.
A Operação Ágata Amazônia também teve um impacto significativo na preservação do meio ambiente. A interrupção das atividades de garimpo ilegal evitou o desmatamento de aproximadamente 532,5 hectares de floresta e impediu a poluição dos rios com 177,5 kg de mercúrio.
Além das ações de combate ao crime, a operação também realizou ações sociais e de assistência hospitalar. Mais de 1.500 atendimentos foram realizados, beneficiando comunidades indígenas e ribeirinhas com assistência médica em diversas especialidades e atendimentos odontológicos.
A Operação Ágata Amazônia foi coordenada pelo Ministério da Defesa e executada pela Marinha do Brasil, Exército Brasileiro e Força Aérea Brasileira, em cooperação com órgãos federais, estaduais e municipais, além de agências governamentais.
Por Agência Marinha de Notícias
“As Forças Armadas estão permanentemente presentes e atuantes em toda a Amazônia. Entretanto, esta operação ganha relevância ao conseguir unir os esforços de diversos órgãos, compartilhar o conhecimento produzido e ampliar as capacidades singulares de cada instituição.
Assim, Forças Armadas, Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (CENSIPAM), Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Militar (COE) e Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI), puderam trocar experiências e somar competências, ampliando o ganho final e deixando uma contribuição que vai além da operação propriamente dita”.