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Lula tenta explicar por que não classifica o Hamas como “terrorista”

Neutralidade amplia a capacidade de proteção de cidadãos brasileiros em áreas conflagradas.

por JB Reis
12/10/2023
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O conflito entre Israel e Palestina tem captado a atenção do mundo. Tanto a mídia quanto os consumidores de notícias redirecionaram o foco da guerra na Europa para a incipiente guerra no Meio Oriente.

O conflito sanguinário entre os dois povos vizinhos respinga em todos os cantos, mas é entre o público mais interessado em política, que o debate é mais raivoso.

Aqui no Brasil, país tradicionalmente avesso a resolução de impasses fora da via diplomática, muitas figuras públicas têm esbravejado pela internet que o governo deveria classificar e nomear o Hamas como “grupo terrorista”.

No pronunciamento abaixo, feito pelo deputado estadual de MG, Bruno Engler (alinhado com Jair Bolsonaro), o parlamentar diz que a recusa de Lula é “uma das coisas mais vergonhosas da história”

 

Hoje, a imprensa estatal brasileira, EBC, publicou a matéria “Entenda porque o Brasil não trata o Hamas como organização terrorista”. A publicação tenta esclarecer o posicionamento do governo Lula com respeito ao grupo extremista islâmico Hamas e os ataques no último sábado (7), em Israel, que deram início a um novo capítulo sangrento no histórico conflito entre esse grupo e o exército israelense.

Os características do ataque, com centenas de mortes de civis e outras vítimas sendo levadas como reféns, levantou a questão sobre a denominação do Hamas como um grupo terrorista.


CLASSIFICAÇÃO

Veículos de imprensa de todo o mundo e algumas nações classificam como “terrorista” o grupo extremista que controla a Faixa de Gaza. Ao lamentar o episódio, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pelas redes sociais, referiu-se ao ataque como terrorista, mas não estendeu tal adjetivo ao Hamas. Assim, o presidente segue a linha adotada pelo governo brasileiro.

O Palácio do Itamaraty emitiu um comunicado, nesta quinta-feira (12), para informar que segue as avaliações do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) na designação dos grupos considerados terroristas. Pela Carta da ONU, o Conselho de Segurança é o órgão encarregado de zelar pela paz internacional.

“O Conselho de Segurança mantém listas de indivíduos e entidades qualificados como terroristas, contra os quais se aplicam sanções. Estão incluídos o Estado Islâmico e a Al-Qaeda, além de grupos menos conhecidos do grande público”, diz um trecho do comunicado.

Na nota, o Ministério das Relações Exteriores reafirma que, “em aplicação dos princípios das relações internacionais previstos no Artigo 4º da Constituição, o Brasil repudia o terrorismo em todas as suas formas e manifestações”.

Apesar da definição da ONU, países como Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Austrália, Japão, integrantes União Europeia e outras nações classificam o Hamas como uma organização terrorista.

Já maioria dos países-membros da ONU, incluindo países europeus como Noruega e Suíça, além de China, Rússia, nações latino-americanas, como o próprio Brasil, México, Colômbia, seguem a definição atual da ONU que não classifica o Hamas como grupo terrorista.


NEUTRALIDADE E PROTEÇÃO

A ideia de uma posição mais neutra também é uma forma de manter os países como mediadores de conflitos, além de ampliarem a capacidade de proteção a seus cidadãos em áreas conflagradas.

“A prática brasileira, consistente com a Carta da ONU, habilita o país a contribuir, juntamente com outros países ou individualmente, para a resolução pacífica dos conflitos e na proteção de cidadãos brasileiros em zonas de conflito – a exemplo do que ocorreu, em 2007, na Conferência de Anápolis, EUA, com relação ao Oriente Médio”, diz ainda a nota do Itamaraty, para reforçar a posição brasileira atual.

Um grupo de deputados de oposição chegou a pedir, essa semana, que o Ministério das Relações Exteriores mude a classificação brasileira sobre o Hamas.

A violência em Israel e na Palestina chegou ao sexto dia nesta quinta, com a continuidade de intensos bombardeios na Faixa de Gaza, onde vivem 2,3 milhões de palestinos. Autoridades locais já contabilizam 1,2 mil mortes e mais de 5 mil feridos. Há pelo menos 180 mil desabrigados.

Em Israel, segundo a emissora pública Kan, o número de mortos havia aumentado para 1,3 mil desde o último sábado, quando começaram os ataques violentos promovidos pelo grupo islâmico Hamas.

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