Segundo a Folha de São Paulo, o Governo Federal cortou quase 70% na verba usada para custos administrativos, como conta de água, luz e café.
O corte drástico foi proposto pelo próprio governo ao Congresso Nacional. O objetivo do corte é realocar o dinheiro destinado aos militares para o Novo PAC (Programa de Aceleração e Crescimento), uma das prioridades e principais vitrines do governo “Lula 3”.
Procurado pelo jornal, o Ministério da Defesa informou que, diante do atual cenário orçamentário, técnicos da pasta buscam alternativas para “assegurar a manutenção das atividades e dos principais projetos“.
Com R$ 42,3 milhões em caixa, a Defesa teve um dos maiores cortes na verba de custeio da máquina administrativa em comparação com 2023, quando teve R$ 103,6 milhões disponíveis em despesas discricionárias para pagar atribuições da rotina do órgão, como contratos de terceirizados.
No total, o governo tirou R$ 1 bilhão da Esplanada para gastos na rotina dos ministérios, restando cerca de R$ 11,5 bilhões, relata a Folha.
Procurado, o Ministério da Defesa informou que, diante do atual cenário orçamentário, técnicos da pasta buscam alternativas para “assegurar a manutenção das atividades e dos principais projetos“.
Contudo, nem todas as pastas tiveram a mesma sorte da Defesa. Alguns ministérios inclusive chegaram a ter mais recursos para gastar com o funcionamento em 2024.
No caso dos Direitos Humanos, por exemplo, o saldo pulou de R$ 105 milhões para R$ 130 milhões – muito mais do que a Defesa.