O Exército Brasileiro abriu uma consulta pública para a aquisição de um Sistema de Artilharia Antiaérea de Média Altura (AAAM).
A iniciativa, integrada ao Programa Estratégico do Exército Defesa Antiaérea (Prg EE DAAe), busca fortalecer as capacidades de defesa do país diante de potenciais ameaças aéreas.
O anúncio da consulta foi publicado no Diário Oficial da União no dia 23 de fevereiro, em vista de encontrar empresas nacionais e internacionais capazes de fornecer um sistema capaz de proteger o país contra uma ampla gama de ameaças aéreas.
O que é o sistema AAAM?
O sistema AAAM é um conjunto de armas e radares que podem destruir aeronaves, helicópteros, drones e mísseis de cruzeiro que voam em altitudes entre 50 metros e 15 mil metros.
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Clique aqui para seguirO sistema será integrado ao Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro (SISDABRA), permitindo, assim, uma defesa antiaérea integrada em todo o território nacional.
Quais são os requisitos do sistema?
O sistema AAAM deve ser capaz de:
- Engajar no mínimo 16 alvos simultaneamente;
- Atingir alvos a uma distância horizontal de até 40 mil metros e a uma distância vertical de até 15 mil metros;
- Abater aeronaves voando a velocidades de até 2.880 km/h;
- Integrar-se com os sistemas de comando e controle da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.
Qual o próximo passo?
As empresas interessadas em fornecer o sistema AAAM têm até o dia 1º de março para responder à consulta pública. O Exército então analisará as propostas e selecionará a empresa que oferecer o melhor sistema para atender às necessidades do país.
A integração dos sistemas de mísseis ao Sistema de Defesa Antiaérea do Exército Brasileiro (SISDABRA) é parte fundamental deste processo, garantindo uma resposta eficaz diante de diferentes cenários de ameaça.
Para mais informações, consulte o site do Escritório de Projetos do Exército (EPEx).
Com informações de Tecno Defesa