Menos de 1 minuto de consulta. O tempo passado pelo médico especialista que “atendeu” um militar reformado na graduação de suboficial no Hospital de Força Aérea no Galeão realmente impressiona. Indignado, o militar já enviou e-mails solicitando providências para o diretor do próprio hospital, para o Ministério Público e para o Ministério da Defesa.
Contato com a ouvidoria
A Revista Sociedade Militar entrou em contato com a ouvidoria do Hospital em questão. A ouvidoria relatou que no e-mail (transcrito abaixo) não está claro qual é a reclamação. Apontamos alguns problemas citados pelo militar, como: atendimento muito rápido, falta de especialista, negativa de acesso ao próprio exame, não foi atendido na amergência e dificuldades até para identificar o médico que lhe atendeu. Após isso a atendente declarou que não tem competência para responder sobre o caso (eu não respondo pela minha unidade) e que deveria-se entrar em contato com a direção do hospital, que é o setor apropriado para esse tipo de informação. O e-mail foi enviado em seguida para o comandante da Aeronáutica – tenente-brigadeiro do ar Marcelo Damasceno – e autoridades que julgamos ser competentes par aencaminhar a demanda para o destino correto. O espaço segue aberto para a manifestação da Força Aérea Brasileira.
Denúncia recebida
“Venho por meio desta expor situação que passei no HFAG (Hospital de Força Aérea do Galeão). Estava com consulta marcada para 13:30 hs do dia 21 de março 2024 na ortopedia. Fui atendido pelo Dr. D. F. G. MAGALHÃES que com menos de um minuto de consulta falou que ia resolver um problema e me deixou sozinho no consultório. Passou mais de meia hora quando apareceu um médico militar e me questionou se eu já estava sendo atendido. Expliquei pra ele que estava ali há mais de meia hora e o mesmo se dispôs a atender.
Expliquei pra ele minha situação (estalos no joelho esquerdo acompanhados de dores intensas). Pedi para olhar a ressonância magnética realizada em 17/03 do corrente que deve estar no sistema. O médico disse que não era especialista e que não tinha especialista também pra me atender. Que só com o laudo médico poderia dar o parecer. Antes de me retirar, sem nenhuma conclusão sobre meu caso e ainda com dores, perguntei o nome dele pois não dava pra ler a tarjeta. O mesmo falou de uma forma abafada como quem não quisesse que eu ouvisse. Pois informei que ia reclamar com órgãos superiores sobre o ocorrido.
Deixo aqui minha indignação com total falta de comprometimento/má vontade dos profissionais do HFAG. Será que seria o mesmo tratamento para um oficial general ou superior? Será que na clínica particular que o médico que estava agendado para o meu atendimento, o mesmo procede da mesma forma, deixa seu paciente esperando por um longo tempo para resolver outro problema?
Cabe ressaltar que em 18/03 fui na emergência e passadas 2 horas, não consegui ser atendido. Além de muita dificuldade para marcar uma consulta.
Vale ressaltar também que não é nenhum favor que o médico faz ao usuário. Este contribui mensalmente em folha com o fundo de saúde e todo gasto é indenizado, independente de posto/graduação. O que o usuário espera do órgão de saúde militar, principalmente praça da Força, é um atendimento humanizado.
Observação: Foi enviado um e-mail no dia 21/03, porém não houve interesse do HFAG em responder. Total descaso. Respeitosamente,C. F. – SO REF
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Revista Sociedade Militar
Obs 1: As denúncias sobre hospitais militares são confirmadas com o denunciantes e a Revista Sociedade Militar está aberta para as réplicas sobre os casos ocorridos.
Obs 2: E-mail encaminhado para comando da Aeronáutica pode ser acessado em nosso repositório de documentos