Pelo que testemunhamos da história recente, a Marinha do Brasil vai se confirmando como a única das três Forças Armadas que poderia ter reciclado o golpe de 1964.
O que se sabe até agora é que dos três comandantes militares, o único que externou ao ex-presidente Jair M. Bolsonaro o seu apoio a uma possível ruptura democrática foi o almirante Almir Garnier Santos.
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Clique aqui para seguirSegundo a Polícia Federal, o ex-comandante da Marinha teria concordado em endossar um golpe de Estado para reverter a vitória de Lula e prender autoridades da República.
Conforme matéria do Metrópoles, o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro tem viagem marcada para Santiago, no Chile, no começo de abril. Para que possam se ausentar do cargo os ministros de Estado, o Advogado-Geral da União e o Presidente do Banco Central do Brasil devem obedecer ao que preconiza o Decreto nº 8.851, de 20 de setembro de 2016.
O decreto em questão dispõe sobre a substituição desses cargos, envolvendo também o Ministério da Defesa e seus comandantes militares. Enquanto estiver fora do Brasil, José Múcio deve designar o comandante de uma das Forças Armadas para substituí-lo no cargo enquanto estiver fora do país.
De acordo com o publicado na Portaria GM-MD nº 1.427, de 21 de março de 2024, foi designado o Almirante de Esquadra MARCOS SAMPAIO OLSEN, Comandante da Marinha, para substituí-lo no cargo de Ministro de Estado da Defesa, no período de 6 a 11 de abril de 2024, durante o afastamento do País.
Segundo depoimentos do general Freire Gomes, ex-comandante do Exército e do tenente-brigadeiro Baptista Júnior, ex-comandante da Força Aérea à Polícia Federal, o almirante Garnier, ex-comandante da, foi o único comandante militar disposto a embarcar na aventura golpista do governo Bolsonaro.