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A Marinha do Brasil enfrenta um dos maiores desafios de sua história. 70% da frota pode ser desmobilizada devido a restrições orçamentárias e envelhecimento de equipamentos

por Jefferson S
06/05/2024
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Apenas 57% do combustível necessário foi recebido em 2023, e a previsão é que muitos navios alcancem o fim de sua vida útil mais rapidamente do que o previsto – Reprodução Marinha do Brasil

A Marinha do Brasil enfrenta um dos maiores desafios de sua história recente ao anunciar a desmobilização de 70% de sua frota até 2028.

Este plano é uma resposta às restrições orçamentárias e ao envelhecimento significativo dos equipamentos, visando uma modernização com a introdução de novas unidades navais mais eficientes e modernas para assegurar a defesa e capacidade operacional no futuro.

O Almirante Marcos Sampai Olsen, comandante da Marinha, destacou que, diante de cortes no orçamento e falta de recursos para munição e combustível, a frota brasileira sofrerá uma redução substancial nos próximos anos.

Apenas 57% do combustível necessário foi recebido em 2023, e a previsão é que muitos navios alcancem o fim de sua vida útil mais rapidamente do que o previsto.

Além disso, a Marinha já começou o processo de desativação de seus submarinos mais antigos, com a aposentadoria recente do S-33 Tapajó e do S-34 Timbira, ambos da classe Tupi. Esses submarinos, construídos com base no projeto alemão IKL 209/1400, foram incorporados à Marinha do Brasil nos anos 90 e já cumpriram décadas de serviço.

Até 2028, a Marinha planeja aposentar 43 navios devido a idade e condição técnica. Isso inclui três fragatas, como a F49 Rademaker, com mais de 45 anos de serviço, além das unidades da classe Niterói, que serão substituídas pelas novas fragatas da classe Tamandaré, com entregas começando em 2025.

No setor de submarinos, apesar das recentes baixas, os novos submarinos da classe Riachuelo já começaram a entrar em serviço.

Embora este cenário apresente desafios significativos, o Brasil mantém seu compromisso com a modernização de sua força naval. A construção de novas embarcações, apesar de ser mais lenta do que o necessário, e a entrada de novas fragatas e submarinos sublinham um esforço contínuo para manter a esquadra brasileira como uma das mais capazes da América Latina.

No entanto, para que isso seja sustentável, será necessário um investimento mais robusto e contínuo por parte do governo, garantindo que a Marinha não apenas sobreviva a esta fase de transição, mas também prospere.

83% no orçamento destinado ao Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub) foi bloqueado.

Esta redução drástica, que ocorreu logo após a visita dos presidentes do Brasil e da França às instalações do programa em Itaguaí, resultou na demissão de 200 funcionários e levantou preocupações sérias sobre o futuro do projeto. Contudo, o Comandante da Marinha, Marcos Sampaio Olsen, adotou um tom otimista, minimizando os impactos durante uma declaração após um seminário no BNDES no Rio de Janeiro.

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