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General Richard Nunes, Chefe do Estado-Maior, sugere mudança doutrinária radical que pode revolucionar o Exército Brasileiro e afetar a política de Defesa

Representantes de nove países estão reunidos em Brasília para debater temas relacionados à Defesa, durante o I Seminário de Integração dos Exércitos Sul-Americanos.

por JB Reis
30/10/2024
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Tropa de cavalaria do Exército em formação para Op GLO

Tropa de cavalaria do Exército em formação para Op GLO. Foto: EB

Representantes de nove países estão reunidos em Brasília para debater temas relacionados à Defesa, durante o I Seminário de Integração dos Exércitos Sul-Americanos. O evento foi aberto neste dia 28 de outubro, no Quartel-General do Exército, com presença do comandante da Força, general Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva.

O seminário, conduzido pela 5ª Subchefia do Estado-Maior do Exército (EME) com participação de palestrantes militares e civis, tem como objetivos a abordagem de aspectos de interesse dos exércitos da América do Sul nos variados campos referentes à Defesa, respeitando a individualidade de cada país, além de estreitar os laços entre os militares.

Ao lado de militares brasileiros, participam do encontro oficiais da Argentina, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname e Uruguai.

DIPLOMACIA MILITAR

A busca pela interoperabilidade e o compartilhamento de experiências são alguns dos focos da atividade enfatizados pelo general Tomás, comandante do Exército brasileiro:

“O Exército Brasileiro dedica especial importância ao campo da diplomacia militar, o que facilita interações futuras.

“Com esse seminário, materializamos o comprometimento com a cooperação entre os exércitos e o propósito de estabelecer um fórum de debates sobre assuntos comuns na área de Defesa”.

A pauta de debates inclui temas em consonância com a conjuntura mundial, como os possíveis impactos na Defesa causados por ameaças emergentes; conflitos bélicos e tecnologia cibernética e o lugar da América do Sul no contexto da competição estratégica global.

APRONTO OPERACIONAL

A palestra de abertura foi realizada pelo embaixador Marcelo Paz Saraiva Câmara, diretor do Departamento de Assuntos Estratégicos, de Defesa e de Desarmamento.

Segundo ele, “do ponto de vista das Relações Exteriores, esta é uma atividade de grande importância e um desdobramento natural de outros eventos de integração com vizinhos sul-americanos promovidos recentemente na esfera governamental”.

O encontro prossegue até o dia 1º de novembro. A programação também inclui atividades no 3º Esquadrão de Cavalaria Mecanizado.

No 3ECM ocorrerá um apronto operacional e apresentação da viatura blindada Guarani, além de uma demonstração do Sistema Astros.

Já esta última etapa acontecerá no Comando de Artilharia do Exército, em Formosa (GO).

PENSAR GRANDE

Um comentário sobre os assuntos tratados no evento pareceu-nos singular. A fala ficou por conta do chefe do Estado-Maior do Exército brasileiro, general Richard Fernandez Nunes.

Segundo ele “o seminário pode clarear uma série de aspectos relacionados à agenda de Segurança e Defesa, que ficou muito segmentada e voltada para assuntos de natureza interna dos países;

“temos que pensar grande e entender que a defesa de um país demanda muito mais conhecimentos, e que a integração de visões distintas entre países tão próximos é fundamental”.

Conforme citamos em publicação da Revista Sociedade Militar, o anticomunismo entre os militares brasileiros é um fenômeno enraizado na história política do país, especialmente desde a ditadura militar de 1964-85.

Os militares, em sua grande parte, veem o comunismo (e qualquer “ismo” que lhe possa ser agregado) como um inimigo ideológico, que busca desestabilizar as estruturas sociais e políticas estabelecidas.

Aliás, a Revolução de 1964, que depôs o presidente João Goulart, de acordo a mítica militar, foi uma ação necessária para combater a “ameaça comunista”.

ADEUS AO “INIMIGO INTERNO”?

Para o cientista político e professor da Unicamp André Kaysel, “uma das possíveis chaves de interpretação é que o anticomunismo fornece um ponto de unificação das direitas na sua heterogeneidade”.

Segundo Kaysel, se “observarmos todos os documentos e pronunciamentos do Instituto Sagres, o Projeto de Nação, as falas do [general Eduardo] Villas Bôas e dos militares, não só os da reserva, mas os da ativa e do governo”, há uma ideia chave.

Em entrevista ao Jornal da Unicamp, Kaysel afirma que para os militares, “o inimigo está dentro, o inimigo é a esquerda, o inimigo são os movimentos sociais, novos e velhos.

“O inimigo é a própria democracia. Esse inimigo interno continua orientando o imaginário deles (…)”.

Se admitirmos que o general Richard fez uma alusão camuflada à Doutrina de Segurança Nacional – chamando-a de “agenda de Segurança e Defesa” – é possível que finalmente os militares deixem de lado os temas internos  do Estado e se concentrem unicamente na Defesa da Nação.

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