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Rússia impõe multa de US$20 decilhões ao Google por bloquear canais estatais; valor astronômico supera o PIB mundial e traz exigências crescentes.

Em resposta à remoção de canais russos no YouTube, a Rússia aplicou multa inédita e simbólica de US$20 decilhões ao Google, valor incomparável que dobra a cada dia sem pagamento, representando desafio jurídico e financeiro para a gigante da tecnologia.

por Alves
31/10/2024
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A Rússia impôs ao Google uma multa de aproximadamente US$20 decilhões – um valor que ultrapassa em muitas vezes o PIB global – após a decisão do YouTube, propriedade da Alphabet, de bloquear canais controlados pelo governo russo. O valor, com 34 zeros, representa um marco simbólico na disputa entre a gigante da tecnologia e o governo russo, que busca restaurar os canais estatais em sua plataforma.

De acordo com a agência estatal russa Tass, um tribunal local aplicou a multa após julgar que a Alphabet, empresa-mãe do Google, cometeu uma infração ao bloquear canais como RT e Sputnik. Além do valor exorbitante da multa, o tribunal ordenou que a empresa restabeleça imediatamente esses canais, sob pena de enfrentar multas adicionais diárias, que dobrarão se o pagamento não for realizado em até nove meses.

O YouTube anunciou, em março de 2022, a decisão de bloquear canais de mídia russa após avaliar que estes violavam as políticas da plataforma, que proíbem a disseminação de informações falsas sobre eventos violentos documentados, incluindo a invasão da Ucrânia pela Rússia. Inicialmente, o bloqueio foi implementado na Europa, mas rapidamente foi expandido para o mundo inteiro.

Dentro dos primeiros dez dias, o YouTube já havia removido mais de 15 mil vídeos e mais de mil canais vinculados a mídias estatais russas, demonstrando uma postura rigorosa diante do que classifica como conteúdos que promovem desinformação ou minimizam eventos violentos. Desde então, ainda não há uma estimativa precisa do número total de canais russos excluídos ou suspensos.

A controvérsia não é nova. O Google já enfrenta multas acumuladas de 100 mil rublos (aproximadamente US$1.028) diários desde 2020, após ações judiciais vencidas por veículos estatais russos, como Tsargrad e RIA FAN. Esses valores têm dobrado semanalmente, elevando ainda mais o montante total que o Google enfrenta no país.

Cerca de 17 canais de televisão russos já entraram com processos semelhantes contra o Google em tribunais russos, buscando a restituição de seus perfis no YouTube. A empresa de tecnologia ainda não se pronunciou sobre essa nova sanção e as demandas de restaurar os canais na plataforma, segundo informou a mídia estatal.

A administração da Alphabet destacou, em seu último relatório trimestral, que as penalidades russas em curso não devem causar impacto significativo em sua saúde financeira. A empresa indica que, apesar dos valores simbólicos envolvidos, essas sanções não representariam um efeito financeiro materialmente adverso.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, reforçou o aspecto simbólico da sanção, afirmando que a medida talvez leve a direção do Google a reavaliar suas políticas e tomar providências para “remediar a situação”. Peskov reiterou que o montante da multa é emblemático e não deve ser encarado apenas pelo seu valor absoluto.

Curiosamente, a multa estabelecida pela Rússia supera em muitas vezes o valor de mercado da Alphabet, que, nesta semana, chegou a US$2,1 trilhões. Em comparação, o PIB global é estimado em cerca de US$110 trilhões, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), uma fração mínima do valor exigido pelo governo russo.

Além disso, milhares de usuários russos relataram problemas de acesso ao YouTube desde agosto, quando a plataforma ficou inacessível no país. Legisladores russos chegaram a declarar que as velocidades de upload para o YouTube poderiam ser reduzidas em 70% como forma de retaliação, acusando a plataforma de violar repetidamente as leis locais com “impunidade”.

A relação entre plataformas ocidentais e mídias estatais russas tem se tornado cada vez mais tensa, com redes sociais bloqueando e limitando o alcance de veículos acusados de promover desinformação. O governo norte-americano acusou, recentemente, a Rússia de tentativas de interferência em eleições, enquanto o Meta, dono do Facebook e Instagram, também anunciou o bloqueio de canais russos, como RT e Rossiya Segodnya, em sua plataforma.

Com informações de: Forbes

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