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Tensão na fronteira: exército brasileiro quebra silêncio sobre ameaças de Nicolás Maduro e responde a provocações de guerra após veto ao BRICS.

Crise diplomática entre Brasil e Venezuela se intensifica após declarações de Maduro e provocações de Caracas; governo brasileiro reforça segurança e considera ações urgentes.

por Alves
02/11/2024
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Nos últimos dias, a relação entre Brasil e Venezuela atingiu um dos momentos mais críticos dos últimos anos. O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, intensificou a retórica agressiva contra o Brasil, o que tem levado a um aumento das tensões na fronteira entre os dois países. Em uma série de declarações e ações, Maduro demonstrou insatisfação com o veto do Brasil à entrada da Venezuela no bloco econômico BRICS, o que ele qualificou como uma ação hostil e injustificada.

Em resposta, o Exército Brasileiro, juntamente com o Ministério da Defesa, emitiu uma nota oficial afirmando o compromisso com a defesa da soberania nacional e classificando as declarações de Maduro como retóricas agressivas, mas sem evidências de intenções militares concretas. Segundo o comunicado, apesar da escalada verbal, não há indícios de que a Venezuela esteja planejando ações militares contra o território brasileiro neste momento.

A crise ganhou uma nova dimensão após uma publicação da Polícia Nacional Bolivariana, fiel ao governo de Maduro, que divulgou uma imagem com referências à bandeira brasileira e uma mensagem indireta: “quem se mete com a Venezuela se dá mal”. Embora a postagem não tenha mencionado diretamente o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, a sombra de uma figura na imagem trouxe semelhanças com o líder brasileiro, sendo interpretada como uma provocação direta.

Além do veto ao BRICS, o governo brasileiro tem mantido uma posição cautelosa e diplomática em relação à Venezuela. A decisão de excluir o país vizinho do grupo foi justificada pelo estado das eleições e pela falta de transparência no sistema político venezuelano, considerados incompatíveis com os princípios democráticos do bloco. Essa postura do Brasil foi vista como uma “humilhação” pelo governo venezuelano, que esperava apoio econômico e político do grupo BRICS.

O ministro da Defesa, José Múcio, reforçou em coletiva de imprensa que o Brasil seguirá uma política de segurança preventiva na fronteira, sublinhando a capacidade das Forças Armadas em proteger o território nacional. Segundo ele, as Forças Armadas estão prontas para reagir em defesa da soberania nacional caso alguma ameaça concreta se materialize, buscando garantir a paz e a estabilidade na região norte do país.

No estado de Roraima, que faz fronteira direta com a Venezuela, o aumento das tensões na fronteira também reflete a sobrecarga do sistema prisional devido ao fluxo migratório de imigrantes venezuelanos. O governador Antonio Denarium pediu ao governo federal a construção de um presídio federal para abrigar detentos estrangeiros, medida que considera essencial para aliviar as instalações estaduais, que estão superlotadas.

Além da construção do presídio, Denarium propôs uma revisão da Lei de Imigração, com critérios mais rígidos para quem entra no Brasil sem documentação ou com antecedentes criminais. Atualmente, o fluxo migratório da Venezuela já ultrapassa 1,2 milhão de pessoas, pressionando os sistemas de segurança e assistência social em Roraima e outros estados próximos à fronteira.

Diante desse cenário tenso, o governo brasileiro estuda uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) para transformar o sistema único de segurança pública em uma medida constitucional, permitindo uma atuação federal direta nos estados afetados por crises migratórias. A PEC prevê o reforço da atuação da Polícia Rodoviária Federal nas áreas de fronteira e a criação de um sistema unificado de segurança para monitoramento e controle mais efetivo.

Enquanto isso, o governo brasileiro adota uma postura diplomática para evitar uma escalada para um confronto direto com a Venezuela. Em uma audiência recente, o assessor especial da presidência para assuntos internacionais, Celso Amorim, questionou a transparência do sistema eleitoral venezuelano, o que foi recebido como um comentário intervencionista por Caracas, elevando ainda mais a tensão.

Analistas sugerem que o Brasil poderia buscar uma intervenção multilateral por meio de organizações internacionais, como a ONU ou a Organização dos Estados Americanos (OEA), para tentar conter a crise. A participação de organismos internacionais poderia auxiliar na organização do fluxo migratório e na busca por soluções diplomáticas que evitem uma escalada para um conflito militar, preservando a estabilidade na fronteira e mantendo a neutralidade brasileira no cenário internacional.

Com informações de: Canal Militarizando

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