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Explosiva nota dos clubes de oficiais: fala pela reserva ou pela ativa? Revista apura que há 1.821 oficiais da ativa entre os sócios do Clube Militar

Nota dos três clubes militares emitida nessa quinta-feira levanta suspeita sobre as intenções das autoridades e menciona uma tentativa de enfraquecer a democracia

por Sociedade Militar
22/11/2024
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Imagem representando assinatura da Nota dos Clubes Militares sobre a prisão de altos oficiais do Exército - feita por IA

Imagem representando assinatura da Nota dos Clubes Militares sobre a prisão de altos oficiais do Exército - feita por IA

Uma nota de repúdio contra “informações que comprometem a imagem das Forças Armadas” foi divulgada pelos clubes de oficiais nessa sexta-feira, 22 de novembro de 2024. As notas dos clubes, normalmente elaboradas por oficiais generais que ocupam as presidências das instituições, são interpretadas normalmente como a voz da reserva. Entretanto – ao contrário do que a maior parte das pessoas acredita – não são somente militares na reserva remunerada que compõem os quadros sociais dos Clubes de Oficiais.

Daí deriva outra ilação interessante: se os clubes militares não são formados exclusivamente por oficiais já na reserva remunerada — os únicos que, sem precedência hierárquica, possuem liberdade para se expressar, criticar e debater sobre qualquer tema, incluindo questões políticas —, as notas de repúdio, críticas e recomendações emitidas por essas instituições, que também abrigam militares da ativa, refletem, de certa forma, pensamentos e opiniões presentes dentro dos quartéis. Esse fato, naturalmente, amplifica a relevância dessas manifestações, especialmente no atual cenário político, em que as Forças Armadas são frequentemente instigadas a se posicionar diante de questões que preocupam grande parte da população brasileira.

No Clube Militar do Rio de Janeiro, por exemplo, segundo informações obtidas pela Revista Sociedade Militar junto ao Exército Brasileiro, a quantidade de associados ainda no serviço ativo ultrapassa a casa dos 1.800 oficiais que, portanto, pelo menos em tese, seriam corresponsáveis pelas manifestações da diretoria sejam elas em tom de crítica sejam em tom de elogio em relação à autoridades constituidas.

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A nota em tom de crítica contra o governo, mas com repúdio à condutas ilícitas

A nota, intitulada “Entre Crises e Narrativas: A Defesa dos Valores Militares”, alerta para possíveis esforços deliberados de enfraquecimento da democracia e questiona as ações de autoridades que, segundo os clubes, prejudicam a imagem institucional das Forças Armadas.

A nota se refere à prisão de um oficial-general e quatro oficiais superiores do Exército, investigados por suposto envolvimento em uma tentativa de atentado contra líderes da República, incluindo o Presidente, o Vice-presidente e um ministro do STF. Os clubes destacam a gravidade do caso e defendem que as investigações sejam conduzidas com imparcialidade e rigor.  Os clubes apontam que o Brasil vive uma crise profunda, impactando as Forças Armadas, frequentemente envolvidas em disputas políticas. Eles levantam a hipótese de que determinadas ações possam ser parte de um movimento insidioso para enfraquecer a democracia, restringir liberdades e comprometer a confiança pública na instituição militar.

Íntegra da Nota dos Clubes Militares

“Entre Crises e Narrativas: A Defesa dos Valores Militares”

Rio de Janeiro, 22 de novembro de 2024 — Em meio aos recentes acontecimentos que abalaram o País, nesta simbólica data de 19 de novembro, Dia da Bandeira — tão significativa para os brasileiros —, os noticiários destacaram a prisão de um oficial-general e quatro oficiais superiores do Exército. Eles são investigados por uma suposta tentativa de atentado contra o Presidente da República, o Vice-presidente e um ministro do Supremo Tribunal Federal. Dada a gravidade do caso, espera-se que haja uma investigação ágil, imparcial e rigorosa dos fatos.

É imperativo, também, o indispensável repúdio imediato e veemente às palavras e às atitudes dos acusados. Se confirmadas, são incompatíveis com os valores que norteiam os integrantes das Forças Armadas. Tais condutas afrontam princípios fundamentais como honra, lealdade e disciplina. Não são dignas de quem fez o solene juramento de defender a soberania nacional, a Constituição e, em última instância, morrer pelo Brasil.

O País atravessa uma crise profunda, que também impacta suas Forças Armadas, frequentemente arrastadas para o centro de disputas políticas em escalada. Essa situação decorre da falta de patriotismo, sensibilidade e responsabilidade por parte de lideranças políticas e autoridades constituídas. É válido questionar, em meio a esse cenário, se determinadas ações não visam, de forma insidiosa, enfraquecer a democracia, minar seus valores essenciais e restringir as liberdades individuais que sustentam a ordem social.

Por outro lado, é inquietante observar a escolha de datas emblemáticas para divulgar informações que comprometem a imagem das Forças Armadas, buscando associar a instituição a atos isolados. Um exemplo significativo ocorreu em 19 de abril do ano passado, Dia do Exército Brasileiro, quando o Presidente da República participou da cerimônia comemorativa no Quartel-General do Exército. Ao cobrir o evento, parcela da mídia noticiou, também, a prisão de um oficial superior, que poderia ter sido realizada em qualquer outra data.

Parece que há um esforço deliberado e coordenado para comprometer a imagem das Forças Armadas junto à população. Por meio de abordagens distorcidas, são disseminadas narrativas que vilipendiam, injustamente, uma instituição que tem historicamente demonstrado compromisso com a estabilidade e a integridade do país. Concomitantemente, essas ações desviam o foco das responsabilidades daqueles que, em tese, deveriam dedicar-se a buscar soluções concretas para promover melhorias reais na vida do povo brasileiro.

O sensacionalismo em torno da prisão dos acusados, aliado à divulgação seletiva de informações e às declarações precipitadas de autoridades que deveriam agir com discrição, lança sobre as Forças Armadas uma sombra que não lhe pertence.

Diante disso, o Clube Naval, o Clube Militar e o Clube de Aeronáutica reafirmam sua dedicação aos princípios que orientam as Forças Armadas: o serviço à Nação e à defesa da paz e do bem comum. Convocam os brasileiros a se unirem em torno desses valores e exortam lideranças legítimas a promoverem a pacificação nacional e o respeito às Forças Armadas. Em tempos difíceis, alertam que a democracia e a estabilidade exigem vigilância constante e engajamento coletivo.

A honra e os valores das Forças Armadas permanecem acima de condenáveis ações isoladas ou narrativas oportunistas, simbolizando sua lealdade inabalável à Nação!

Robson Augusto – Revista Sociedade Militar

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