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Aumento da tensão global: uso de mísseis americanos pela Ucrânia e apoio militar da Coreia do Norte à Rússia agravam riscos de conflito nuclear.

Decisões de Biden, entrada da Coreia do Norte na guerra e declarações de Putin sobre uso de armas nucleares acendem alerta máximo na comunidade internacional.

por Alves
24/11/2024
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A Terceira Guerra Mundial, ainda que não declarada oficialmente, se manifesta a cada novo movimento no cenário geopolítico global. Recentemente, a decisão do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de permitir que a Ucrânia utilize mísseis americanos de longo alcance para atacar o território russo adicionou mais tensão ao conflito já intenso entre as potências ocidentais e a Rússia.

Esse passo dado por Washington foi uma resposta à entrada de tropas norte-coreanas no campo de batalha, lado a lado com o exército russo, ampliando ainda mais o espectro do conflito. A aliança militar entre a Rússia e a Coreia do Norte eleva o nível de preocupação global, com o ditador norte-coreano Kim Jong-un agora envolvido diretamente no cenário da guerra.

A resposta de Vladimir Putin foi rápida e contundente. Além de transferir armas nucleares para a vizinha Bielo-Rússia, considerada um satélite do Kremlin, o presidente russo alterou sua doutrina de defesa nacional, incluindo ameaças explícitas de uso de armas atômicas contra países que auxiliem a Ucrânia. A nova política prevê retaliação nuclear mesmo contra Estados não nucleares, caso estejam em colaboração com potências nucleares.

Esse cenário desenha uma escalada perigosa que ameaça a segurança global. Líderes ocidentais avaliam a postura russa como chantagem, mas reconhecem os riscos envolvidos em qualquer confronto direto com Moscou. A situação, que já é grave, pode se deteriorar ainda mais até a posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos, em 20 de janeiro.

Trump, que baseou sua campanha na promessa de acabar com a guerra em apenas um dia, encontra-se em uma encruzilhada. Para garantir uma paz rápida, ele teria que pressionar a Ucrânia a ceder cerca de 20% de seu território à Rússia, algo que seria considerado uma humilhação para Kiev e para os aliados ocidentais. Esse tipo de acordo, embora temporariamente eficaz, seria amplamente visto como uma concessão ao expansionismo russo.

A experiência com a anexação da Crimeia pela Rússia, em 2014, mostrou que concessões desse tipo apenas fortalecem o apetite territorial de Vladimir Putin. A Ucrânia, liderada por Volodymyr Zelensky, continua firme em sua resistência, mas enfrenta dificuldades crescentes em um conflito que parece não ter fim próximo.

Enquanto isso, a chegada do General Inverno, período em que as condições climáticas rigorosas da região dificultam operações militares, pode temporariamente reduzir os combates intensos, mas não altera o quadro de tensões. Putin parece determinado a continuar sua campanha imperialista, buscando ressuscitar a antiga União Soviética e enfraquecer os países ocidentais em todos os aspectos possíveis.

O temor global cresce com a perspectiva de que uma falha diplomática ou um erro de cálculo militar possa desencadear uma catástrofe de proporções nucleares. Especialistas alertam que derrotar Putin é crucial para evitar que ele ou futuros líderes russos intensifiquem a escalada destrutiva que ameaça o mundo.

Com o conflito envolvendo cada vez mais atores globais e expandindo suas ramificações, o que antes era um conflito localizado agora carrega o potencial de mudar para sempre o equilíbrio geopolítico global. A humanidade parece estar em um perigoso jogo de xadrez nuclear, onde cada movimento precisa ser cuidadosamente calculado para evitar o colapso total.

A comunidade internacional segue em alerta máximo, com a certeza de que as decisões tomadas nos próximos meses podem definir o destino da paz mundial ou mergulhar o planeta em um caos irreversível.

Com informações de: Metropoles

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