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Marinha realiza exercícios com armamentos a bordo da Fragata Defensora (F 41) durante travessia para operações na África

Durante a navegação pelo Atlântico Sul, navio da Marinha do Brasil promoveu treinamento com armamento leve e metralhadoras para elevar o preparo da tripulação

por Rafaela Fabris
07/05/2025
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Quando se trata de proteger águas internacionais e representar o Brasil em missões multilaterais, não há espaço para improvisos. É por isso que a Fragata Defensora, identificada oficialmente como F 41, não perde tempo nem mesmo durante a travessia oceânica. 

Em pleno Atlântico Sul, o navio de guerra da Marinha do Brasil realizou, no dia 22 de abril, uma série de exercícios de tiro com armamentos variados. A meta? Garantir que todos os militares a bordo estejam plenamente capacitados para agir com rapidez, precisão e eficiência, seja qual for o cenário.

A bordo da Fragata Defensora (F 41), os dias de navegação rumo ao continente africano não são apenas uma espera pela próxima missão: são também uma oportunidade de ouro para reforçar a prontidão e o condicionamento da tripulação. 

Durante todo o dia, os militares participaram de treinamentos práticos com armas de fogo, tanto leves quanto de maior calibre. As atividades fazem parte do rigoroso cronograma de adestramento contínuo da Marinha, essencial para manter a força em nível operacional elevado durante missões internacionais.

Treinamento constante em alto-mar

O dia de adestramento a bordo da Fragata Defensora (F 41) começou pela manhã com uma atividade voltada para o Grupo de Visita e Inspeção (GVI) e para o Grupo de Presa (GP). Esses grupos são responsáveis por abordagens e inspeções em embarcações durante operações navais, sendo peças-chave em missões de combate a ilícitos e à interdição marítima. 

Para eles, foi realizado um exercício com pistolas calibre 9mm, conduzido com apoio técnico do Destacamento de Mergulhadores de Combate, reforçando o preparo em ambiente controlado no convés do navio.

Já à tarde, o foco passou a ser o enfrentamento de ameaças assimétricas, com uso da metralhadora calibre .50, um armamento de impacto, ideal para resposta rápida a ameaças em alto-mar. A simulação visou treinar a tripulação para reagir a ataques surpresa ou situações de confronto em que forças hostis utilizam táticas não convencionais, como embarcações rápidas ou ações terroristas. 

A familiarização com o armamento pesado é fundamental para garantir que a equipe saiba exatamente como agir sob pressão, aumentando a segurança do navio e de todos a bordo.

Metralhadora .50 e ameaças assimétricas

As chamadas ameaças assimétricas representam um desafio cada vez mais presente nas operações navais modernas. Elas envolvem ações imprevisíveis e de difícil rastreamento, como ataques de pequenos grupos armados em lanchas velozes, pirataria ou tentativas de sabotagem por elementos disfarçados de civis. A bordo da Fragata Defensora (F 41), os militares treinam constantemente para reconhecer esse tipo de risco e responder de forma técnica e eficaz.

A utilização da metralhadora .50 nesses exercícios é estratégica. Esse armamento é capaz de neutralizar alvos em movimento com alta potência de fogo e precisão. O treinamento não só melhora a habilidade individual dos operadores, como também testa a capacidade de coordenação entre os setores do navio, garantindo que, em caso de ameaça real, todos estejam aptos a cumprir seus papéis sem hesitação.

Preparação para operações internacionais

Esses treinamentos não são isolados. Fazem parte de um planejamento mais amplo de preparação para duas operações internacionais de destaque: a Obangame Express 2025 e a GUINEX V. Ambas envolvem a atuação conjunta de marinhas de diferentes países ao longo da costa atlântica da África, com foco em segurança marítima, combate a crimes transnacionais e apoio à estabilidade regional.

A Fragata Defensora (F 41) representa o Brasil nessas missões, levando não só sua capacidade militar, mas também a diplomacia naval que fortalece os laços entre países. As ações de patrulha, cooperação e treinamento conjunto com nações africanas contribuem para um ambiente marítimo mais seguro e integrado, além de reforçar a presença estratégica da Marinha brasileira no cenário internacional.

F 41: A importância do adestramento em travessia

Para o Comandante da 1ª Divisão da Esquadra, Contra-Almirante Antonio Braz de Souza, o adestramento realizado durante a travessia é peça-chave para o sucesso de qualquer missão. “A atividade permite manter o preparo da tripulação em alto nível. O adestramento contínuo é fundamental para a eficácia da Força em qualquer cenário”, destacou o oficial.

Enquanto corta o Atlântico rumo ao continente africano, a Fragata Defensora (F 41) mantém seu ritmo de preparação sem pausas. Cada exercício realizado a bordo contribui para garantir que a embarcação esteja pronta para enfrentar desafios diversos de simples inspeções a cenários de combate. Em alto-mar, não há margem para erro, e a excelência da tripulação é construída todos os dias, arma em punho, com disciplina, foco e precisão.

 

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