CHINA se alia à RÚSSIA ao mesmo tempo em que desenvolve armas para identificar navios norte-americanos. Ocidente apreensivo.
Revista Sociedade Militar
No final de setembro notícias veiculadas quase que exclusivamente na imprensa russa e árabe (Pravda, Russia Insider, Al-araby) mencionavam um acordo entre Rússia e China para cooperação no combate contra rebeldes do ISIS e grupos anti-Assad. A comunidade de inteligência ocidental ficou extremamente apreensiva. Uma aliança operacional entre duas potências do porte de China e Rússia pode rapidamente deslanchar para um grande conflito de proporções incalculáveis.
Essa semana novamente surgiu um alerta. Especialistas norte-americanos descobriram que há grande possibilidade de os chineses ainda esse ano já possuírem tecnologia para identificar e interceptar navios de guerra norte-americanos. As informações foram confirmadas pela própria imprensa chinesa, que divulgou um relatório onde se afirma que satélites geoestacionários da observação Gaofen-4 serão lançados até o final deste ano. O propósito exclusivo do equipamento seria “caçar” porta-aviões. O satélite está equipado com um gerador de imagens de altíssima resolução e tem capacidade de fornecer coordenadas com a precisão suficiente para orientar o DF-21D (Míssel anti-navio)
Há poucos anos o exército chinês se incomodou bastante com a presença extremamente próxima de dois porta-aviões dos EUA enviados para proteger Taiwan durante exercícios de mísseis destinados a intimidar a ilha.
Desde então, os militares chineses tem buscado maneiras de localizar e identificar porta-aviões norte-americanos. No entanto, a localização de porta-aviões dos Estados Unidos não é fácil de conseguir, e a China tem lutado para desenvolver grande variedade de sensores aéreos e espaciais para facilitar essa tarefa.
Há pouco tempo Obama disse que os EUA “congratula-se com ascensão pacífica da China”. Contudo, para muitos americanos, como os especialistas do instituto Lan Easton, a ascensão da China nada tem de pacífica, e isso na verdade seria uma tragédia, já que acumulando força, aliados e desenvolvendo equipamentos do tipo acima mencionado, a China torna clara a sua intenção de direcionar suas forças contra o “ocidente” em futuro próximo.
Rússia e China tem cada vez mais estreitado seus laços comerciais com países do ocidente, principalmente na América Latina. O que aumenta a preocupação de especialistas norte-americanos.
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