Ex-Militares tem atuado como mercenários recebendo cerca de 1.300 dolares por dia. https://sociedademilitar.com.br
Em abril, o chefe da União Europeia anti-terrorismo disse à imprensa britânica que cerca de 500 europeus estavam na Síria para lutar contra o governo do presidente Bashar al-Assad. Em seguida o ministro do Interior alemão, Hans-Peter Friedrich, disse que um grande número de cidadãos alemães se uniram com os militantes estrangeiros apoiados na Síria.
Um livro, de Franz Hutsch, ex-oficial, repórter de guerra – recentemente publicado na Alemanha – revela que as empresas norte-americanas Blackwater e DynCorp realmente estiveram na Alemanha recrutando mercenários para enviar a Siria, mas o autor diz que a maioria dos alemães que lutam ao lado dos rebeldes foram para o local de forma independente. As exigências para ser um mercenário na Síria não tem sido muitas. Segundo o autor, basta ter passado pelo menos seis anos em uma força armada ou policial do ocidente e, preferencialmente ter atuado em uma zona de crise no exterior, como Haiti ou Iraque. Franz Hutsch revela ainda que os soldados contratados podem receber até 1.357 dólares por dia, mas não tem uma vida fácil, executam tarefas que vão desde segurança pessoal a reconstrução de instalações. A utilização de mercenários também é criticada pelo fato de “maquiar” os números da guerra, um soldado oficialmente reconhecido quando é ferido, ou morto, entra para as estatísticas, seus dependentes recebem seguro, honras de guerra etc. O mesmo não ocorre com um mercenário morto, muitas vezes o corpo pode nem regressar ao país de origem. Em uma entrevista exclusiva com a revista Der Spiegel da Alemanha semanal, Friedrich confirmou oficialmente pela primeira vez que havia estrangeiros armados, principalmente alemães, no interior da Síria que lutam contra o governo instituido. Friedrich particularmente expressou preocupação sobre os europeus que foram treinados dentro da Síria. Autoridades alemãs chegam a confirmar que 20 cidadãos alemães estão lutando na Síria. Outras fontes alegam que o número de mercenários é bem maior do que os 500 que a INTERPOL informou. Um estudo recentemente publicado revela que, entre 2.000 e 5.500 estrangeiros estão ativos na Síria. A Polícia pan-europeia Europol disse em seu relatório anual de tendências, publicado em 25 de abril, que a Síria era o "destino de eleição para os combatentes estrangeiros em 2012." O relatório citou ainda o risco de que os combatentes estrangeiros representam para seus países de origem, já que depois de retornarem podem chegar com conhecimento e treinamento diferenciado, e principalmente, com uma ideologia que os torne perigosos, propensos a realizar atividades terroristas. O relatório evita tocar em questões religiosas, tendência adotada pelas principais instituições de inteligência em suas declarações públicas. A Europa tem visto um aumento no número de seus cidadãos que entram na Síria como "jihadistas". Grã-Bretanha, Irlanda e França estão entre os países da UE têm o maior número de militantes na Síria, o relatório não menciona a presença de sul-americanos. A guerra civil tomou conta da Síria já há mais de dois anos, e o governo afirma que o caos está sendo orquestrado de fora do país. O presidente Assad questionou o papel da Jordânia no conflito sírio; disse que não consegue entender como é possível que “centenas de mercenários armados entrem em território sírio, pela Jordânia, quando a Jordânia tem meios para deter qualquer pessoa que porte uma pistola, que seja, e que planeje juntar-se à resistência palestina”. https://sociedademilitar.com.br{jcomments on}
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