O ex-militar diz que após os espancamentos e tortura permanece com sequelas, como a perda quase total da visão de um dos olhos. O jovem disse que na época não denunciou o espancamento para autoridades por medo de ser mais sancionado ainda. O militar disse que o comandante do quartel estava ciente de que coisas do tipo aconteciam.
O militar diz que também era submetido a “afogamentos”, com cabeça enfiada no vaso sanitário.
— Eu fiz uma quebra de comando sim, porque eu avisava para o comandante e ele não falava nada, aí eu fui ao comandante da companhia, tirei minha camisa e mostrei a marca. No momento da agressão estava uma gritaria e ninguém apartou. Quem estava de plantão na guarda, abriu a porta e só disse: “olha a bagunça aí”.
Observando o material não é possível perceber a presença de militares graduados no recinto.
Vídeo encontrado no YouTube.
Revista Sociedade Militar.