Revista Sociedade Militar – Mídia – REDES SOCIAIS
Recentemente pulularam notícias a respeito de que o Facebook mudaria seus algoritmos com o objetivo de melhor filtrar notícias falsas que se espalham pela rede. Essa nova postura do sr. Mark Zuckerberg, fundador e proprietário da maior rede social do mundo, não tem como alvo somente o Brasil, mas o mundo inteiro. Mais do que isso: a rede não visa apenas combater a propagação de notícias falsas; visa combater, também, o chamado “discurso de ódio”. como se vê aqui (https://www.egaliteetreconciliation.fr/Congruence-Facebook-paie-des-journalistes-du-Monde-et-de-Liberation-pour-traquer-les-fake-news-et-49249.html).
Mas o que seria o discurso de ódio? O que se enquadraria nessa categoria? Quem a definiria? Que jornalistas colaborariam com a rede social para fazer uma “limpeza”?
Parece uma tarefa hercúlea rastrear, nesse oceano virtual, notícias sem veracidade e opiniões com algum grau de ódio em seus discursos, não é? Nem tanto.
É aí que entra o Décodex. uma ferramenta de enquadramento ideológico já usada pelo jornal Le Monde. A ferramenta, em tese, visa lutar contra as falsas informações que circulam nas redes e ajudar os internautas a rastrear de onde vêm as notícias. Na prática, como já vemos sem o décodex, há um padrão de conteúdos censurados e outros que dificilmente o são, a depender do viés político-ideológico do conteúdo. O Décodex vem apenas para aperfeiçoar essa “limpeza”.
Além disso, no Brasil, jornalistas como Leonardo Sakamoto, famoso blogueiro de esquerda, já foi convidado a participar de um projeto pelo Facebook chamado “Vaza, Falsiane!”, que será um “curso online contra notícias falsas voltado ao público em geral, especialmente jovens adultos e educadores…”
Não é nenhuma coincidência que, na França, os convidados a colaborarem com o Facebook são jornalistas dos seguintes jornais de viés progressista: Libération e Le Monde. Fiquemos ligados! A Era da censura parece estar apenas começando.
Revista Sociedade Militar – Sérvulo C.
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